O ARTURITO (DA PAOLA CAROSELLA!) MERECE POST ESPECIAL

Destacado

Rua Artur de Azevedo, 542, entre as ruas Cristiano Viana e João Moura, Pinheiros, São Paulo, Brasil

reservas pelo telefone [11] 3063 4951 ou por aqui

Almoço – de 3ª a 6ª das 12h às 15h, sábados e domingos das 12h30 às 16h

Jantar – de 2ª à 5ª, das 19h às 23h306ª à sábado das 19h às 23:30h

Cartões de crédito: American Express; Diners; MastercardVisa

Cartões de débito: Maestro; Rede Shop; Visa Electron

Site: http://www.arturito.com.br/

Preço por pessoa: R$ 75,00 a R$ 175,00.

Já quando saltei do táxi me encantei com o lugar. Um reduto contemporâneo cheio de paisagem verde sobre as paredes de concreto. Nada mais moderno, minimalista, simples e com estilo. Bem o que eu esperava da Paola, pelo pouco que a gente fica conhecendo dela no reality da Band, e o pouco que pude entender dela nas redes sociais que comecei a seguir.

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Minha amiga Rebeca Cerqueira posando pra nós.

Da porta pra dentro o lugar mantém seu charme. Pé direito alto. Um lindo bar bem na entrada já desperta o olhar para a colorida mágica dos detalhes. Em frente, na área de espera, cadeiras “gostosamente confortáveis” (perdoem-me a redundância, nem sentei ali, mas elas me chamaram pra sentar, em secreto), com estofado em cor camelo – totalmente em alta.

Continuando a passada de olhos, o ambiente progride num salão retangular, com bancos dos dois lados maiores, distribuindo mesas do lado direito e do lado esquerdo, de modo que todas ganham seus lugares com “sofazinho” para os que são fãs (euuu!). Lado esquerdo com almofadas floridas. Lado direito com as almofadas camelo da entrada junto à parede cheia de plantas. Sentamos no direito. Muito mais atrativo. Claro.

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Ah! A música. Que bom gosto. Chegamos assim que abriu o restaurante, então antes de o barulho dos demais clientes poluir o som do restaurante, pudemos apreciar uma música lounge, com uma bossa doce, muitíssimo agradável.

Bom, vamos à comida, pra felicidade geral da nação!

Nós todos pedimos soft drinks – aqueles drinks sem álcool – havia 2 opções: um era um espécie de suco verde (chá verde frozen) e o outro um amarelinho com gengibre (cordial de gengibre). Provei os 2. Apesar de o verde levar mel em sua receita, o amarelinho, com gengibre, era bem mais doce, e muito melhor.

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Morrendo de fome todos, o couvert, que eu costumo dispensar pra não virar uma bola, foi pedido. E sem arrependimentos. É aquele couvert que faz valer a pena cada caloria. Pão quentinho, manteiga no ponto certo. Excelente. Faz uma caminha no seu estômago e descansa.

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De entrada, agora mais pelo @santamordomia, pedimos um magret de pato com prosciutto e brioches. Os brioches estavam divinos! A carne fininha vinha com aquela camada de gordura, propositalmente. Tenho um certo nojinho dessa gordura visível das carnes, mas em se tratando do restaurante da Paola Carosella, me senti na obrigação de prová-la, conforme foi apresentada. Tava uma delícia. Bem delicada.

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A parte de pratos principais do cardápio é bem contida. Eu fui perguntando logo o que era mais famoso, o que mais saía, pois eu precisava provar. E recebi a gentil explicação, bem ao estilo-paola-carosella, de que o cardápio é elaborado com poucas opções justamente porque tudo o que eles têm é excelente. Nesse caso, deve-se pedir o que está com fome de comer no dia. “Se está com vontade de massa, peça a massa. Se está com vontade de carne, peça a carne.”

Eu geralmente estou com vontade de comer massa, mas estava com um queridíssimo casal de amigos – a Rebeca, minha melhor amiga de infância, que já apareceu aqui no Blog, e o marido dela, o Gustavo – e eles escolheram as 2 massas mais atrativas do cardápio: um nhoque de ricota de búfala e um tagliatelle com cavolo nero, uma verdura/erva que nunca tínhamos ouvido falar e ficamos curiosos. Muitos itens no cardápio levavam isso. Eu poderia ter pedido o capelini com camarões – que inclusive vi chegar depois para a mesa ao lado e estava suculento! – mas o metri/gerente falou de uma forma tão especial da paleta de cordeiro, que eu fui nela! – uma boa oportunidade pra comer só proteína! (E acho que foi uma boa escolha, pois no MasterChef desta terça-feira fiquei sabendo que a Paola é especialista em carnes, estuda os seus pontos perfeitos há muitos anos e inclusive deu uma aula sobre o assunto para os participantes). A minha cunhada Carla, linda, também estava em São Paulo para fazer uns exames do meu sobrinho fofo que ela aguarda no ventre e se juntou a nós. Ela pediu o peixe fresco do dia. Por unanimidade, o nhoque foi o vencedor.

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O nhoque também vinha com o tal do “cavolo nero”! A massa foi a melhor de nhoque que já provei na vida. Não leva batatas.

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O tagliatelle. Provei da Rebeca e amei.

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O meu cordeiro.

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O peixe fresco do dia, que vinha com aquele molhinho tradicional de acompanhar peixes – lembrando aquele molho do mc fish – ou de um tradicional inglês fish and chips. Minha cunhada elogiou.

Hoje, reunindo informações para escrever esse post, achei algo no site do ARTURITO, na parte do cardápio, que traduz exatamente o que achei da comida,no dia que fui:

“fazemos uma cozinha simples com foco no ingrediente e respeito a natureza orgânica dos produtos”

É exatamente isso. O sabor é simples, com foco no ingrediente principal. Nada elaborado. Mas muito bem feito. O meu cordeiro estava realmente suculento, mas singelo, com nada de condimento, um molhinho de mostarda do lado, algumas alcaparras, uns verdinhos e mais nada. Bom. Eu, que prezo muito pela criatividade e combinação de sabores, tive que me esforçar pra entender o conceito e a beleza das proteínas servidas de uma forma tão nua – se é que vocês me entendem.

Pediria outros itens do cardápio uma próxima vez.

As sobremesas! Ahhhh, as sobremesas! Essas sim. Foi uma orgia. Um espetáculo! Uma melhor que a outra. Pedimos muito bem. E foi:

1 – pot de crème de intenso chocolate amargo, biscoitos de noz pecã e sal marinho (Chocolate pot de creme, sea salt & pecans biscuits) – minha amiga Rebeca chocólatra-desde-sempre foi nas nuvens! Pra mim, estava um pouco amargo demais – mas não sou chocólatra e sei que quem gosta de chocolate mesmo, curte um amarguinho.

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2 – * triffle de doce de leite, sorvete de baunilha, praliné de noz pecã, café & whisky… (Dulce de leche, coffee & whisky triffle) – divino! Com bastante gosto de whisky, mas a combinação era perfeita.

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3 – Degustação de 3 sabores de sorvete: fava de baunilha da bahia vanilla bean * doce de leite artesanal homemade dulce de leche *chocolate, bitter chocolate * e doce de leite artesanal para acompanhar – Destaque para o sorvete artesanal de doce de leite feito na casa! Maravilhoso! Todos da mesa amaram! Mas é um exagero pedi-lo acompanhado do doce de leite artesanal, pois o sorvete já é praticamente um doce de leite in natura com textura de sorvete. Eu amei o de fava de baunilha também. O de chocolate era naquele estilo amargo da primeira sobremesa – quem ama chocolate vai ao delírio.

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Pra terminar um chá de hortelã, bom pra digestão. ; )

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E a nossa continha esperta. Vale dizer que ficamos muitíssimos satisfeitos com os preços pagos. O valor é super justo e a conta só atingiu esse preço – que nem foi tão alto – porque pedimos muita coisa. Todos chegamos à conclusão de que poderia ter sido ainda mais barato.

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UM CHOU EM PINHEIROS

Destacado

O Jardim de luzinhas.

É mesmo um show. A Chef e Proprietária do local – e do bom gosto – é a Gabriela Barreto. Não consegui descobrir o motivo do nome do restaurante (Restaurante não. Eu o chamaria de recôndito, lugarzinho, jardim da Alice!), mas não poderia ser mais apropriado.

Estou muito feliz de escrever esse post hoje, pois é o tipo de lugar que cala fundo na minha alma e conversa comigo de forma íntima e particular. É relativamente pequeno. Tem romantismo. Tem bossa. Tem originalidade. E tem um quê de secreto, apesar de estar ficando cada vez mais famoso.

Se tem uma imagem que faz os meus músculos da face se moverem involuntariamente em direção a um sorriso meio frouxo e ávido ao mesmo tempo – refletindo nos olhos – é a de luzinhas amarelas suspensas iluminando um ambiente. Não sei por quê. Mas me conquista de cara. E o local me marcou por isso.

A entrada é estreita, com uma árvore na frente. Passada a porta da frente, o ambiente se abre para uma saleta, eu diria que com quantidades de mesas e cadeiras em número suficiente para conservar no local aquele clima de aconchego. E decorada em tons de madeira-elegante-sem-pompa, se não me falha a memória. Depois, a saleta dá acesso a um corredor cheio de paisagem (paisagismo, no caso, onde a natureza é lindamente distribuída) de frente para a cozinha, onde já se pode ir apreciando a delicadeza do preparo dos alimentos e cobiçando o que se pedirá a seguir, já que ali funciona um agradabilíssimo espaço de espera. Ao fundo, abre-se um lindo jardim, bem onde as luzinhas acontecem.

Fui com um amigo meu e esperamos uns 20 minutos, confortavelmente, num sofazinho do corredor da espera, já acompanhados de uma burrata deliciosa com toque de limão. Acho que pedimos logo um vinho. E poderíamos ter ficado ali a noite toda, sem quase fazer questão de que a vez da nossa aguardada mesa no jardim chegasse logo.

A burrata suuper cremosa já suuuuper devorada... ainda na mesinha da espera do corredor.

A burrata suuper cremosa quase no fim… ainda na mesinha da espera do corredor.

O Jardim de luzinhas.

O Jardim de luzinhas. Tinha até uma lareira no meio <3, que não estava acesa.

Bem, ela chegou rápido, e nós tivemos a felicidade de pedir uma recomendação ao garçom, que nos indicou, talvez, o melhor prato que eu comi nos últimos tempos! Acho que sonhei umas 3 noites com ele. Sério. O cardápio está no site. http://chou.com.br/

Nesta página especificamente:

https://dl.dropboxusercontent.com/u/60423290/ChouMenu_F1%20site.18.08.14.pdf

E o “chou” da noite foi esse tagliatelle fresco de 40 reais com raspas de limao e bacon! Peço – encarecidamente – que provem. E isso é quase uma ordem. Hahah. O atencioso garçom nos explicou que a Chef tem uma atração especial por limão – por isso a grande quantidade de pratos com ele – que é usado brilhantemente – dando um frescor totalmente bem-vindo e apropriado aos alimentos – sem nenhum exagero ou acidez.

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O tal! A foto ficou escura porque o ambiente é escurinho – do jeito que eu amo! – Não usei flash de propósito, mas se vocês preferirem posso começar a usar uns efeitinhos na hora de tirar foto dos pratos!

Esse amigo que me acompanhou curte dividir as coisas que nem eu. Então, apesar de eu poder ter comido uns 3 pratos daquele tagliatelle divino – que nem é grande não – nós o dividimos. Mas a quantidade é mesmo para 1 pessoa – não sei se recomendo a divisão – a não ser que sejam exóticos como nós e deem valor ao comer pouco para dar espaço à variedade! Haha. Digo isso, porque depois ainda dividimos um Kafta de cordeiro e uma beterraba com um molho que parecia ser algo como coalhada seca, que estavam muito bons também (esses dois, que estavam na parte de “entradas” do cardápio, eu fui convencida a pedir, já que beterraba está entre os alimentos que menos “amo” na vida – mas fui surpreendida). Percebi que tudo no CHOU tem essa assinatura de sabores frescos, leves e delicados, pensada de uma forma genial.

O kafta e a beterraba quase no fim...

O kafta e a beterraba quase no fim…

A sobremesa ficou por conta de um arroz doce com doce de leite. Provei muito pouco. E confesso que não me lembro do gosto. Mas arriscaria dizer que não é tão doce (eu curto as sobremesas bem doces!). Essa foi outra que foi escolha desse meu amigo-cheio-de-vontades que foi comigo! Hahaha. Ele já tinha provado e fez propaganda da sobremesa desde que chegamos ao restaurante! Heheh. Disse que era melhor que os melhores prazeres dessa vida. Eu acreditei né. Mas não sei se concordei. Haha. Depois que vocês forem deem o feedback e a opinião de vocês!

o arroz com três "leches"! E o doce de leite.

o arroz com três “leches”! E o doce de leite.

Informações Úteis:

De terça a quinta: 20h – 00h / Sexta e sábado: 20h – 01h / Segunda e domingo: fechado

Preço Médio: de R$ 100,00 a R$ 175,00 por pessoa.

Cartões de crédito:

Amex; Diners; Mastercard; Visa

Cartões de Débito:

Maestro; Rede Shop; Visa Electron

Endereço: Rua Mateus Grou, 345 – Pinheiros – São Paulo – SP

Telefone: (11) 3083 6998