OSCAR 2015: O JOGO DA IMITAÇÃO

Destacado

São 8 indicações ao Oscar! Vamos lá: 1 – melhor filme, 2 – melhor ator (Benedict Cumbertatch), 3 – melhor diretor (Morten Tyldum), 4 – melhor atriz coadjuvante (Keira Knightley), 5 – melhor roteiro adaptado (Graham Moore – estreante! ), 6 – melhor edição (William Goldenberg), 7 – melhor trilha sonora (Alexandre Desplat  – o mesmo que fez a trilha de “O grande Hotel Budapeste”) e 8 – melhor design de produção.

Filmes baseados em fatos reais já saem com uma vantagem na largada, né? E a gente ama! Acho que acabamos nos envolvendo mais sabendo que aquilo aconteceu de fato. A ficção só imita a vida real. Mas não tem jeito, os fatos verídicos são a obra prima mesmo e é impressionante a quantidade de histórias ricas, profundas e emocionantes que existem por aí e jamais foram contadas.

É bem o caso de O JOGO DA IMITAÇÃO. Uma história-que-mudou-a-HISTÓRIA e ficou escondida por mais de 50 anos como um segredo de Estado.

O filme é do famoso diretor norueguês Moten Tyldum, que estreia seu primeiro filme na língua inglesa, para retratar o que se passou (mais uma vez) durante a Segunda Guerra Mundial (eu tenho zero preconceito, gente! Muitas pessoas já estão enfadadas desse tema, mas aconteceu tanta coisa, em tantos países, nesses 6 anos de guerra, que os detalhes são capazes de criar dezenas de filmes com focos muito diferentes uns dos outros!). Dessa vez o cenário é a Inglaterra e a guerra em si é um fator secundário. A intenção central foi contar, em forma de drama, a biografia do matemático Alan Turing.

Nessa época, o governo britânico montou uma equipe que tinha por objetivo quebrar o Enigma – o famoso código que os alemães usavam para enviar mensagens aos submarinos de guerra e comandar seus ataques. Um dos integrantes da equipe foi justamente Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de apenas 27 anos estritamente lógico e focado no trabalho, com pouca habilidade social e consequentes problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que o brilhante Turing, apesar de sua intransigência, conquiste o lugar de liderança da equipe, com o aval do próprio 1o Ministro Churchil. O grande projeto de Turing era construir uma máquina que permitisse analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas algumas horas, de forma que os ingleses pudessem conhecer as ordens enviadas pelos alemães antes que elas fossem executadas. Entretanto, para que o projeto dê certo, Turing terá que aprender a trabalhar em equipe e tem Joan Clarke (Keira Knightley) como sua grande aliada e incentivadora.

Graham Moore, que assina o roteiro, sonhava em escrever sobre a vida de Turing desde os seus 14 anos.

O ator escolhido para o papel do lendário personagem foi Benedict Cumberbatch. E não é à toa que foi indicado à categoria de melhor ator. Ele simplesmente arrasa. Praticamente carrega o filme nas costas, sem desmerecer os outros. Mas é inegável que ele se destaca completamente. Cumberbatch é parente distante de Turing na vida real e confessou que em uma das cenas finais do filme não conseguia parar de chorar, chegando a ter um colapso, por, em suas palavras, “ser um ator ou uma pessoa que cresceu incrivelmente apaixonada pelo personagem e pensando o que ele tinha sofrido e como isso tinha lhe afetado.”

INFELIZMENTE NÃO POSSO DAR SPOILER DESSE FILME, mas ao longo do filme os problemas da vida pessoal de Turing vão se revelando, o que torna o filme muito mais interessante! (filmes com contornos psicológicos sempre ganham pontos comigo!)

Posso só dar uma pista?

Tem a ver com o nome que ele dá para sua máquina decifradora do Enigma!

As curiosidades mais legais que pesquisei sobre o filme são:

1 – Alex Lawther, que interpreta o jovem Turing, e Benedict Cumberbatch tiveram que usar cada um, próteses desgastadas no filme, que eram cópias exatas dos dentes falsos de Alan Turing por 60 anos.

2 – O site oficial do filme theimitationgamemovie.com permite que os visitantes desbloqueiem conteúdo exclusivo ao resolver palavras cruzadas concebidas por Turing em sua vida. (haha adoro esses desafios, mas ainda não tentei! Devem ser um bom passatempo, muito melhor que jogar candy crush!)

Segue o Trailer pra vocês 😉

OSCAR 2015: INVENCÍVEL (UNBROKEN)

Destacado

3 indicações: fotografia, edição de som, mixagem de som

A diretora ANGELINA JOLIE está bolada que não foi indicado a Melhor Filme e eu também!

O filme é baseado no livro homônimo e best-seller de 500 páginas da Laura Hillenbrand e conta a história verídica de Louie Zamperini, um filho de imigrantes italianos e corredor olímpico que, que depois de ter um acidente com seu avião de guerra e ficar 47 dias à deriva com 2 amigos, em mar aberto, é capturado pelos japoneses na Segunda Guerra Mundial.

Achei Jack O’Connell, escolhido para ser o protagonista, incrível, irretocável, apesar de haver quem o tenha criticado.

Em relação às críticas que li, concordo apenas que o ator que interpreta o carrasco e algoz japonês de Zamperini, Takamasa Ishihara (personagem Watanabe) deixou a desejar.

Ainda em relação aos críticos que ficaram insatisfeitos em razão de o filme não contar fatos relevantes do Livro, bom, eu não entendo de cinema, mas acho que deve ser difícil mesmo condensar 500 páginas de uma história riquíssima em alguns minutos de filme.

E, pra mim, foi daqueles que assim que acabam você corre pro Google pra saber mais. E mais. Ao contrário do que muitos possam pensar, não é mais um filme de guerra, é um filme de superação pessoal, redenção e perdão. Achei lindo, tocante, emocionante. Até dos clichês: “um minuto de dor, para uma vida de glória”, eu gostei. Rs.

**SPOILER ALERT**

A história real e completa da vida de Zamperini é de arrepiar, mas Angelina preferiu concentrar-se nos anos de guerra. Tal como aparece no trailer, em determinado momento, o personagem principal decide entregar sua vida à Cristo, o que se concretiza alguns anos depois guerra, ajudando-o a superar todos os choques pós traumáticos em razão da guerra. Angelina parece ter optado por não destrinchar essa parte da história pra não cair na polêmica do conteúdo religioso, o que talvez tenha feito sabiamente, e apenas enunciou a questão objetivamente.

Pesquisando sobre a vida do Atleta achei os seguintes trechos sobre a história real nesse site português.

Segue trecho:

“Louis Silvie Zamperini nasceu em 1914 em Olean, estado de Nova Iorque, filho de imigrantes – o pai, italiano; a mãe, austro-italiana. Ainda muito novo, mudou-se com a família para a Califórnia, onde se instalaram na cidade de Torrance. Para se defender das constantes provocações de que era alvo na escola devido à sua condição de filho de imigrantes, o pai iniciou-o nos segredos do boxe. Abriu, sem querer, uma caixa de Pandora que quase levaria Louie à prisão.

Depois do primeiro soco, o miúdo de apelido e sotaque italiano deixou-se inebriar pela sensação de poder que lhe dava a violência. Ele que já era um artista dos pequenos furtos (muitos deles, reconheça-se, apenas para pregar partidas), tornou-se num rufião. Saía de casa, roubava, batia. “Tive a sorte de ter um irmão [mais velho] que me apontou o caminho. Sem ele, acho que nunca teria conseguido fugir à vida que levava. Acho que nunca teria sido ninguém na vida.”

Um dia, o irmão Pete pegou em Louie e levou-o até um sítio onde estavam “uns tipos a trabalhar ao sol, a darem cabo do físico por meia dúzia de tostões”. Louie relembra este episódio como uma das poucas coisas que realmente o assustaram na vida. “O Pete disse-me que um dia eu me juntaria a eles; que, se não mudasse de vida, ia ser um inútil.” Foi então que surgiu o atletismo. Pete corria, Louie – que nesse dia tivera a sua primeira grande revelação – seguiu-lhe as pisadas e a sua vida mudou para sempre. “Nessa noite, fiquei acordado durante horas. Decidi que iria ser atleta. Tinha de ter um futuro!”

E começou a correr. Bom, correr era coisa que ele sempre tinha feito, quanto mais não fosse para se escapar rapidamente, e indetectado, das cenas que armava… Só que os treinos eram diferentes. Doíam. “O meu irmão dizia-me sempre: “A última volta é a sofrer, mas é um minuto de dor para uma vida de glória!”” Custou, ao princípio. Até que um dia Louie ouviu o seu nome gritado das bancadas. E gostou. A partir daí, soube que a recompensa valia o sacrifício.

[….]

 Mais do que qualquer outro episódio, este marcou a vida de Louie. Depois da guerra, o veterano Zamperini continuou a reviver, em pesadelos, noite após noite, aquele momento. Vivia afogado pelo ódio, bebia cada vez mais, arquitectava planos para regressar ao Japão e matar Watanabe. Casara-se e tinha uma filha, mas a família começou a desagregar-se. A guerra acabara cá fora, mas não na sua cabeça.

E então veio a segunda revelação. Um dia, arrastado pela mulher, Cynthia (que conhecera em Março de 1946), Louie foi assistir a um sermão do pregador evangelista Billy Graham. De repente, nesse dia de Outubro de 1949, tudo fez sentido. “Acredito que Deus tinha um plano para a minha vida. Olhando para tudo o que me aconteceu… Acho que só percebi quando ouvi Billy Graham, foi então que percebi que tinha sobrevivido por alguma razão. Percebi que Deus queria que eu fizesse alguma coisa e comecei a fazê-lo.”

De um momento para o outro, Louie percebeu que estava em paz. “Dei-me conta de que tinha perdoado a todos os meus antigos guardas, ao Pássaro, toda a gente. Era toda uma nova vida e tenho-a seguido desde então. A guerra quase me destruiu, tinha pesadelos todas as noites… depois de ter chegado a Cristo, nunca mais tive pesadelos”, conta. Reencontrou os guardas (excepto Watanabe, que recusou vê-lo) quando foi convidado para transportar a tocha olímpica dos Jogos Olímpicos de Inverno em Nagano (1998). “Foi um momento muito emotivo. As pessoas, o cenário, tudo tão belo e gracioso, foi o dia mais feliz da minha vida…”

O entrevistador aponta que uma de suas marcas é o bom humor, ele ria e fazia piadas a toda hora durante a entrevista. “Sempre achei que o bom humor é tudo. Toda a minha achei. Tentei sempre manter o espírito, o sentido de humor, até quando estava no hospital, no campo de concentração. Acho que estar bem-disposto e ter uma boa atitude é o segredo para uma boa saúde e longevidade. O humor faz bem ao nosso sistema imunitário. A Bíblia diz que devemos ter sempre uma atitude positiva, alegre. E sempre fiz isso.”- afirmou ele em certo momento da entrevista.

Zamperini só conseguia ler um capítulo do Livro por dia, porque se emocionava demais. Nas palestras, prefere não ver o vídeo que antecede a sua intervenção, pelo mesmo motivo. Ele ofereceu uma de suas medalhas de condecoração militar à escritora de sua biografia, Laura Hillenbrand, depois de saber que ela sofria de fadiga crônica há 25/30 anos, por achar que ela a merecia mais do que ele.      

OSCAR 2015: BOYHOOD, DA INFÂNCIA À JUVENTUDE

Destacado

Ia deixar pra escrever sobre esse Filme mais pra frente, mas o filme me incomodou tanto que ontem à noite praticamente não consegui dormir tentando justificar a mim mesma pela péssima impressão que tive de um filme aclamado por tanta gente, e mais, que concorre à categoria de Melhor Filme do ano pela Academia, incluindo melhor roteiro; melhor montagem; melhores ator e atriz coadjuvantes – Ethan Hawke e Patricia Arquette; melhor diretor – Richard Linklater – o mesmo da trilogia Antes do Amanhecer (1995), Antes do Pôr-do-Sol (2004) e Antes da Meia-Noite (2013);  e melhor roteiro original.

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O escritor americano Stephen King, responsável pela Obra “À Espera de Um Milagre”, que deu origem ao filme homônimo, já dizia: “Interesso-me por pessoas boas em situações ruins, pessoas comuns em situações extraordinárias.” Em Boyhood, não acontece nem um nem outro. Nem pessoas destacáveis ou especiais, nem situações extraordinárias. Talvez esta tenha sido a intenção do diretor Richard Linklater quando optou pela trivialidade de contar a história de um casal de pais divorciados (Ethan Hawke e Patricia Arquette) que tenta criar seu filho Mason (Ellar Coltrane).

Sua ideia era montar uma narrativa fictícia que percorresse a vida de um menino durante um período de doze anos, da infância à juventude, analisando a sua relação com os pais conforme ele fosse amadurecendo. O filme foi rodado ao longe de reais 12 anos, em segredo,  Todo ano, o diretor reunia a equipe por alguns dias e filmava algumas cenas. O processo começou em 2002, com o filme ficando pronto em 2014. Foram 45 dias de filmagens no total. A ideia é genial e é de fato interessante perceber o crescimento dos personagens diante dos nossos olhos, de forma extremamente sutil, já que não há nenhum aviso sobre as passagens de tempo, num espaço de 3 horas. Algumas curiosidades interessantes sobre o filme são:

1 – o fato de que a personagem Samantha (Lorelei Linklater), que faz a irmã do personagem principal, Mason, é filha do diretor, e apesar dela ser boa atriz e ser uma das personagens com mais luz própria em todo o filme, a escolha dela tornou os laços biológicos muito inverossímeis, já que ela não tem nada a ver fisicamente com os demais membros da família. No meio das filmagens ela queria desistir do filme e pediu para seu pai inventar um acidente que a matasse, mas o diretor não concordou e ela teve de prosseguir (adolescentes! Rs.)

2 – o artista de rua que aparece tocando violão no filme é o pai de Ellar Coltrane, Bruce Salmon.

Bem, palmas para a ideia. Palmas para o comprometimento do diretor e dos atores, que são de fato todos muito bons. Ok. Mas e a história?

A produção do filme tinha como escopo uma ficção, não um documentário. E como é o propósito de toda ficção, eu procurava momentos de entretenimento. Emoção. Admiração. Inspiração. Reflexão. Uma sacudida que fosse. Um puxão de orelha. Até uma lição de moral clichê tava valendo. Qualquer dessas coisas.

Não tive nada disso. Nem catarse eu tive. Foram momentos de história rasa e entediante.

Explico. Ou tento.

E Volto à frase do Stephen King lá de cima. Gostaria de ver algo inusitado. Mas achei o enredo tão sacal quanto a reação e o comportamento dos personagens diante daquela vida morna. Que a vida é dura todos nós sabemos. Mas vivo sob a perspectiva de tentar fazer sempre do limão uma limonada. Uma caipirinha. Um capisakê. Um picolé. Qualquer coisa que torne a vida menos azeda. A tarefa é nossa. A responsabilidade é nossa. O que me entretém e me faz entrar em transe tanto na vida como no mundo da ficção é me deparar com pessoas coloridas, criativas e iluminadas, que mantêm a presença de espírito apesar das circunstâncias. Eu sei que às vezes é difícil, e não queria ser muito dura na crítica ao filme, pois toda arte (ou quase toda) tem seu valor. Mas é a gente que pinta a vida. É o nosso olhar que muda o entorno. “Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será bom” – tá na Bíblia. Rs. Fui criada assim e isso pra mim é básico.

Falando em bom, chega de filosofia e de lições de moral que podem parecer pretensiosas.O fato é que eu senti muita falta desse “olhar” na trama.

**SPOILER ALERT**

A mãe Olivia (Patricia Arquete) e o filho Mason (Ellar Coltrane) eram – ou se tornaram – pessoas sombrias. A melancolia da personagem Olivia desde, e, principalmente, no início do filme, me irritou e me contaminou. A vida não precisava ser daquele jeito. Ela era guerreira e uma mãe dedicada? Era. Mas se casou com pessoas sacais e tão sem brilho quanto ela, que em nada a acrescentaram. Assim como não acrescentaram a mim, expectadora. Ela tava tentando acertar? Claro que tava. Como todos nós na vida. Mas tenho o palpite de que ela teria sido mais feliz se tivesse tido paciência pra lidar com a imaturidade do marido e pai dos seus filhos – que eu acho que era quem ela realmente amava – para o ver chegar, ao lado dela, ao estado de espírito e evolução que o vemos chegar ao final do filme. Ela pelo menos teria feito algo mais profundo por ela mesma, o que talvez evitasse a frase triste, vazia e desesperançosa que ela diz, aos prantos, no final.

Bom, sei que é difícil julgar uma personagem extremamente madura e altruísta, que abdicou muitas vezes da própria vida pra tentar dar o melhor aos filhos (clichês da vida real). E sei que “e ses..” não levam a nada. A vida é mesmo cheia deles. Fazemos escolhas. Assim como foram feitas escolhas no filme. Mas sabe quando você tem impresão de que até se fosse sua melhor amiga contando essa história você ficaria entendiada? Digo, nem sei se sua melhor amiga contaria essa história pra alguém, porque não tem nada demais. É uma vida vazia e sem propósito, sem brilho. Então, porque levá-la ao cinema? Fazê-la dela um filme?

Não estou dizendo que só gosto de finais felizes ou algo do gênero. Aprecio muito filmes trágicos, dramáticos e pessimistas também. Mas Boyhood não foi trágico. Não foi dramático. Foi apenas insosso, sem brilho. Achei pessimista – na perspectiva da mãe – que foi a que mais me chamou a atenção – não na dos filhos talvez, que ainda tinham um monte de vida pela frente. Só que não era um pessimismo satírico e humorístico como Woody Allen sabe fazer como ninguém. Talvez o enredo pudesse ser exatamente como foi, mas com um roteiro e diálogos em que os personagens rissem de si mesmos. O famoso “não se levar tão a sério”. Isso é fundamental pra vida, gente. Ou que pelo menos a gente pudesse rir deles.

Talvez a trilha sonora também pudesse ter sido mais emocionante, mais tocante, não sei, qualquer coisa que tirasse a monotonia do filme.

Estou tentando encontrar o erro, sabe? O defeito? Jogo dos setes erros? Porque realmente saí pesada do cinema. Pior que pesada, vazia. Desesperançosa. Com preguiça de envelhecer. Com preguiça do futuro. E esse, obviamente, não é o objetivo quando a gente vai ao cinema.

Foi uma sensação de: “cara, se a vida for isso, me tira daqui urgente que eu quero descer!” Haha

Só estou mais feliz agora porque pude escrever aqui e desabafar com vocês.

Alguém me entende? Me apoia? Discorda? Qualquer coisa que me faça tirar o peso que o filme me trouxe?

OSCAR 2015: A BOA MENTIRA

Destacado

Gente, essa é uma pegadinha porque esse filme, pelo que eu pesquisei, não está concorrendo a nenhuma categoria do OSCAR 2015 – o que eu acho uma tremenda INJUSTIÇA!

Resolvi falar dele aqui pra vocês porque talvez o meu Oscar desse ano fosse pra ele.

Esse é o filme que eu tenho perturbado toda a minha a família, amigos e conhecidos pra ver – toda santa vez que encontro. Rs.Tô até meio chata por causa dele. Mas é que me tocou muito, gente.

O Filme todo tangencia o conteúdo do seguinte provérbio africano:

“Se quer ir depressa, vá sozinho. Se quer ir longe, vá acompanhado.” ❤

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Baseado em fatos reais, o filme conta a história dos MENINOS PERDIDOS DO SUDÃO, na perspectiva de irmãos que perdem o pai e a mãe numa guerra civil e precisam viajar milhares de quilômetros a pé (e descalços!) até o Quênia, em busca de “vida”. O filme mostra o choque entre a cultura, renda e conhecimento que diferenciam os africanos mais tocantes, puros e amorosos do mundo, da realidade atarefada, impaciente e desconfiada da América. Foi uma lição de vida, que mudou a minha.

“The Good Lie”, em inglês, é o primeiro filme americano do canadense Philippe Falardeau, diretor do premiado O Que Traz Boas Novas. Os produtores do filme contrataram atores sudaneses de fato para a realização do filme. Entre eles, duas antigas crianças-soldados no Sudão: o agora músico de Hip Hop Emmanuel Jal e o modelo Ger Duany.

Após a sofrida jornada em grupo rumo ao Quênia, em que muitos fatos marcantes ocorrem e alguns integrantes se “perdem”, passam-se 13 anos e o filme passa a centrar-se em alguns deles: três homens, Mamere Deng (Arnold Oceng), Jeremiah (Ger Duany) e Paul (musician Emmanuel Jal), e uma mulher, Abital Deng (Kuoth Wiel). Eles são agraciados ao verem seus nomes na aguardada lista do campo de refugiados do Quênia, como uns daqueles que teriam a oportunidade de sair do país e conseguir uma vida melhor nos Estados Unidos. Os 3 homens são acolhidos por uma assistente social, Carrie Davis (Reese Witherspoon), que, concentrada na dinâmica de sua própria vida, na correria e estresses do dia-a-dia americano, pouco conhece sobre o duro passado de cada um. Os 3 homens vão comovendo Carrie e os demais personagens do filme aos poucos, com sua fé cristã, seus valores e sua criação baseada em união, transparência e verdade estrita. Em contrapartida, há, obviamente, uma troca, e eles também aprendem a se portar e a se posicionar no mundo norte-americano, bem como a fazer algumas concessões, como é o caso de uma “boa mentira”. Você entende o que é a tal da “boa mentira” no decorrer do filme, de uma forma linda, profunda, comovente e inspiradora. Depois de assistir ao filme todo você compreende quão apropriado é o título escolhido. (#Segredos pra não dar uma de Spoiler)

O filme é especial porque não só põe à prova nossas consciências sobre a capacidade de termos as atitudes que vários personagens têm ao longo do filme, mas nos faz ter vontade de ser capaz de tê-las. Nos faz admirá-los. Fui tocada profundamente.

Fora que a trilha sonora é de arrepiar. Tô apaixonada pelas musiquinhas com um quê de África do filme. E vou deixá-las aqui pra vcs. Não vou deixar link do trailer porque acho que o trailer não tem nada ver com o filme. Portanto, esqueçam o trailer e confiem em mim! Rs. Depois me contem. O filme está no NET NOW no momento.

A primeira música, talvez minha preferida, conta com a participação do músico sudanês que faz o personagem do Paul! Chegou a entrar na lista da Academia dos indicados a melhor canção do Oscar 2015, mas não-sei-por-que-cargas-d’água não entrou! (discordo da Academia, seja lá quais forem os critérios que a deixaram desclassificada! Rs. Obs.: as categorias de melhor trilha sonora original e melhor canção são consideradas as mais “chatinhas”do Oscar, por terem uma série de requisitos que deixam ótimas canções de lado.)

Acho essa BELA e gostosíssima também:

Neste site aqui você encontra todo o soundtrack do filme (A música “The Story Of My Brothers” eu acho que pega bem a essência do filme na letra também e é fofíssima) e informações sobre a fundação que arrecada fundos para a causa dos Meninos Perdidos do Sudão.

Até o próximo filme minha gente!

DIETA NA TERRA DOS BIGODES!

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Promessa é dívida, então aqui vai a dieta Portuguesa para os pouco interessados em comida!

Agilizei porque a minha amiga Rebeca está por lá e pode precisar de nós, mordomos! Como não quero deixá-la em apuros, aqui vou eu:

Em LISBOA:

1 – Museu do Azulejo

Eu achei lindo e inspirador, até pra quem gosta de decoração! Dá pra fazer tudo com azulejo! Impressionante. Além de ser a cara de Portugal. Qualquer boteco em Portugal é cheio de azulejos lindos nas paredes. Mas a onda começou com um antigo Rei que gostava dessa moda e encomendou quantidades absurdas que adentraram o país. Mas é uma arte e tá super na moda, né? Super em alta. Melhor momento pra ir ver o tanto de coisas que há “sobre” azulejos. Lembrem de ir até o 3o andar, onde há uma faixa gigante de azulejos que ocupam mais de uma parede inteira, com uma pintura da cidade toda de Lisboa, com todos os pontos turísticos! É bom, inclusive, pros primeiros dias de viagem! Vc tem um mapa grandão ali pra escolher seus pontos preferidos! Ah! Recomendo um café em frente ao maravilhoso jardim do museu (última foto).

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2 – Oceanário

É a coisa mais linda que eu já vi na vida! O aquário principal é do tamanho de uma tela de cinema! Só que cúbica! Poderia ficar horas ali, sentada, olhando, viajando e me deixando levar pelos sentidos. Vimos desde de tubarões até medusas, passando por cavalos marinhos! E aprendemos muito sobre os 4 oceanos do planeta! Eles fazem a ambientação perfeita de cada um! Incrível, poético e muito informativo! Achei IMPERDÍVEL! Outro dado curioso, é que eles estimulam muito o vegetarianismo e o não consumo de peixes. Eles dão uma série de explicações e acho interessante conhecê-las para futuros debates.

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3 – Baixo-Chiado

É o bairro mais charmoso de Lisboa. Acho imprescindível andar pelas lojas (lá tem todas as melhores marcas!) e passar pelos pitorescos restaurantes (nem que seja pra comer uma saladinha ou uma sopa! – descobri com pessoal do meu yôga – Método De Rose – que tem uma unidade no Chiado, em Lisboa -que Portugal é famoso por fazer ótimas sopas!) pra sentir o clima do que há de melhor e mais badalado em Lisboa.

Esse sorvete do Amorino do Chiado é apenas representativo, mordomos fitters, não briguem comigo! Rs – Mas que vale sair da dieta por ele, ah, vale!

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No INTERIOR DE PORTUGAL:

Porque o interior de Portugal consegue ser mais lindo que Lisboa.

1 – Cidade de Cascais

É uma graça! Vale muito o passeio! E é petinho de Lisboa! 30 minutos de carro.

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2 – Cidade de Monsaraz

Foi uma das finalistas para ser considerada uma das 7 maravilhas de Portugal! É perto de Évora! Delícia!

Colagem Monsaraz

Espero estar dando uma boa luz (ou boas luzes!) aos viajantes!

Beijos!!

SANTA MORDOMIA EM LONDRES!

Destacado

Ei, Mordomos, dei uma sumida por aqui por causa das férias, mas estou sempre pensando em vocês!

Vamos estrear 2015?

Falando dela, a histórica, populosa, cosmopolita, badalada e com um poder de atração fatal incrível: Londres! Sempre fui fã de Paris, gente, mas acho que Londres é melhor, viu? A última vez em que estive lá foi pra fazer aqueles intercâmbios de 2 meses em Oxford, aos 16 anos, e passeei um pouquinho por Londres. Foi a melhor viagem da minha vida, mas acho que não tinha maturidade, nem experiência de vida o suficiente, para entender as cidades em si, pelo que são, como as entendo hoje.

Londres, apesar de fria, é uma cidade quente. Criativa. Iluminada. É cheia de acontecimentos; gente bonita, simpática e interessante; shows de primeira; musicais no melhor estilo Broadway; lojas incríveis e restaurantes tops!

Com esse post, não tenho a pretensão, nem de longe, de esgotar Londres (até porque seria impossível), tampouco dizer que as programações que eu fiz foram “AS MELHORES” da cidade! Mas partilhar com vocês a minha INCRÍVEL experiência de 1 semana e recomendar o que eu achei altamente recomendável! Get it?

Dito isso, creio que o bom Deus me agraciará com a oportunidade de voltar a essa cidade cheia de história pra contar e vida pra ser vivida mais vezes. Daí quem sabe faço um post mais pretensioso!?

Mas vambora nesta viagem inesquecível e comecemos com a minha ordem de preferências!

Observação: tudo que estiver nessa cor-de-terra-meio-vinho é um link clicável que te redireciona às páginas em questão? Ok?

1 – O número 1; top first; fenomenal, “show de bola” que um dia espero estar no post: “os melhores de Londres”, é o restaurante FIFTEEN do JAMIE OLIVER . Ele tem outros restaurantes também que estão listados aqui, nesta página dele, mas parece que o FIFTEEN é o seu queridinho. Fiquei com muita vontade de ir também no JAMIE’S ITALIAN, visto que amo massas (fica pruma próxima!), mas fiquei plenamente satisfeita de ter escolhido o FIFTEEN, como primeiro restaurante do Jamie a conhecer.

No FIFTEEN todo o lucro do restaurante é revertido para a instituição de caridade do Jamie (a The Jamie Oliver Food Foundation) cujo objetivo é inspirar e qualificar pessoas desempregadas ou com dificuldades financeiras a trabalhar e seguir carreira em um restaurante. O nome FIFTEEN refere-se, em inglês, ao número inicial de jovens que aderiram à proposta de aprendizado do restaurante e 80% seguem na carreira em vários lugares do mundo. O Fifteen foi criado em 2002 e hoje 25 Chefs profissionais trabalham no local para criar um menu diário com ingredientes frescos da estação. Muito amor por ele né? Virei mais fã do que nunca.

O ambiente é jovem e escurinho, a decoração é linda, descolada, charmosérrima! A parte de cima é um bar com mesas, mais descolado ainda. Também servem a mesma comida do restaurante no bar e não há necessidade de se fazer reserva para sentar lá (na foto abaixo, imagens da linha de cima). A parte debaixo é o restaurante propriamente dito e é imprescindível fazer a reserva (imagens da última linha).

foto colagem do ambiente do fifteen jamie oliver

Achei os preços do FIFTEEN super em conta e até o alface que vem de acompanhamento nos pratos é sensacional! A entradinha-geral-compartilhável que pedimos era tão boa – uma batata num formato que eu não saberia descrever, mas era parecida com aquelas hóstias de camarão que se servem nos restaurantes chineses? Sabem? E acompanhava uma maionese de trufas (pensa: maionese (!) – amo! #foodpornlovers + trufa que é =melhor fungo inventado por Deus! IMPOSSÍVEL não ser delicioso). Não aguentamos e pedimos 2! hashtagexagero. É a primeira imagem da foto abaixo. O melhor cordeiro que eu já comi na vida, que era um entrada (sim, entrada, pasmem!) farta e custava 10 libras é a segunda foto da esquerda pra direita. E o prato principal que eu mais destacaria é esse pato que está no meio, com uma folha de alface por cima, que serve 2 pessoas! Mas provei todos, e não havia um sequer que não fosse de comer ajoelhado! SÉRIO! E olha que eu sempre desconfiei dos ingleses fazendo comida. Minhas lembranças do intercâmbio na casa de família que eu fiquei eram as piores em termos gastronômicos. Aquela coisa básica da família tradicional inglesa: batata + ervilha sem sal. Todo santo dia. Muita paciência. Pois é, meus caros, mas quando os ingleses se metem a ser bons no que fazem, ah, eles são, e superam todos.

Eis as fotos de tudo o que pedimos:

pratos do jamie oliver

Em sentido horário: 1 – batata em forma de hóstia de camarão; 2 – cordeiro de entrada; 3 – cordeiro de prato principal; 4 – pato que serve 2 pessoas; 5 – massa de ricota com espinafre; 6 – carne; 6 – sobremesas.

NÃO DEIXEM DE IR!!! Vale muito mais a pena que o Gordon Ramsey!!! O FIFTEEN do Jamie Oliver, na minha opinião é 10!!! E o SAVOY GRILL do Gordon, de que falei no instagram, é 7!! Pelo ambiente, pela comida, por tudo!! Sugiro pra quem quiser conhecer o bife Wellington do Gordon, que prefira ir no do Hotel Paris, em Las Vegas, o GORDON RAMSEY STEAK, a menos que estejam em Londres e enlouquecidamente ansiosos. Risos.

2 – O italiano em Londres: ZAFFERANO. Chegamos cansados do aeroporto, morrendo de fome, no feriado do dia 1o de janeiro, com tudo fechado, e pedimos uma indicação no hotel de um restaurante por perto, descolado, gostoso, que pudéssemos estrear Londres, considerando o nosso estado de “destomados banhos”e “cansados”. Tarefa difícil pro concierge do Hotel Burkeley, onde ficamos hospedados. Ele mesmo disse que era complicado, porque se tratava de um feriado. Mas depois veio com esse nome e me disse ao pé do ouvido: “é o meu restaurante preferido.” E como disse no instagram e na página do facebook, são desses acontecimentos que são feitos os melhores restaurantes.

Nossa, que surpresa agradável: Massa espetacular. Casa de italianos mesmo. Pedi uma das opções do menu de almoço – um tagliatelle massa fresca com ragú de carne que fiquei 3 dias com gostinho de quero-mais (é a terceira imagem, em sentido horário, da foto seguinte). Eu geralmente não curto tanto massa fresca, prefiro a grano duro, porque gosto de massa bem al dente! E a massa fresca deles estava perfeita. Al dente como nunca vi uma massa fresca!! Com tempero aconchegante, cozy e inspirador! Nem sei descrever! Tudo estava uma delícia, desde a entrada e salada até as sobremesas. O vinho que pedimos, Rosso de Montalcino, de 2012, também estava divino e combinou perfeitamente. Sabe quando tudo encaixa e flui de  forma perfeita e surpreendente?

O restaurante, todo em parede de tijolinhos (amo!), tem 2 ambientes. Na verdade 3. A varanda, um ambiente mais classudo do lado de dentro e um todo de madeira, mais rústico, porém ser perder a classe, ao fundo. Fiquei com muita vontade de comer lá, mas meus acompanhantes preferiram o classudão.

Seguem as fotos do Zafferano:

colagem do zafferano de londres

A penúltima foto, sempre em sentido horário, é de um panetone que ganhamos. Era enorme. Eu ganhei um e minha irmã ganhou outro na saída. Não é cativante a cortesia inglesa?

Falei muito bem no instagram de um outro italiano, o SALE E PEPE, mas passada a euforia e fazendo um balanço geral, eu recomendo mesmo o Zafferano. O Sale e pepe, apesar de escurinho e aconchegante, é inferior ao zafferano em termos de comida, e é realmente desconfortavelmente barulhento. Sabe quando o restaurante está com crianças chorando, essas coisas? Hehe. De repente dei azar. Mas é um restaurante badalado e simples ao mesmo tempo. Descontraído e ótimo pra ver pessoas. Fica como uma segunda opção de italiano. Mas assino embaixo mesmo é do Zafferano.

Capiche?

Em relação aos preços, esses 2 ficariam naquela categoria “$$”. Nem muito caros, nem muito baratos. Mas Londres é cara por si só, e a libra está, atualmente, 4 vezes o real, então não sei se dá pra dizer que algo não é caro por lá. A gente até tenta, mas, enfim, é realidade do momento.

3 – O WINTERWONDERLAND!!! Pra quem for no inverno!

É uma feira com inspiração nas feiras de natal alemãs, cheias de luzinhas, que servem Glüh Vine – aquele vinho quente com especiarias – e onde as pessoas se reúnem para vender e lucrar no final do ano com os artesanatos que preparam ao longo dele!  É uma feira em alto estilo, com parque de diversões – Dos Bons!, produtos de qualidade e inusitados, comidinhas alemãs e o tradicional fish and chips! <3. OBRIGATÓRIO IR! Imperdível e total #santamordomiapocket = aquela santa mordomia que cabe no seu bolso! Rs.

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4 – O indiano mais famoso de Londres – o AMAYA.

Essa dica foi de uma amiga super descolada dos meus pais que mora em Londres há anos e conhece tudo! Londres é famoso pelos bons restaurantes indianos e esse parece ser o mais top. Estava louca pra ir em um. O ambiente é bom e a comida também, apesar do excesso de pimenta da comida indiana, que a maioria dos brasileiros não está acostumada. Sempre acho que o excesso de pimenta mata o sabor, ao invés de realçar, concordam? Mas talvez seja uma questão cultural e de costume mesmo. Enfim, apesar de quase sempre associarmos comida indiana à vegetariana, algumas castas na índia e os trabalhadores braçais comem todo tipo de carne, exceto a consagrada vaca. Comemos bastante proteína animal nesse restaurante, mas havia uma parte vegetariana do cardápio, que fiquei com muita vontade de provar (meus professores de Yôga ficariam orgulhosos. Hehe. Mas não foi dessa vez.) Bom, de qualquer jeito, fica aqui a dica do AMAYA pra quem quiser conhecer um indiano de qualidade mais High-Profile em Londres.

Amaya Londres

1 – drink de grosélia que eu pedi; 2 – salada de noodles maravilhosa – pra mim, foi o melhor da noite; 2 – camarões apimentadíssimos; 3 – frango; 4 – ambiente; 5 – algo com fois gras, que obviamente estava bem bom, visto que nada com fois gras é ruim. Rs

Observação dentro do Item 4: Essa amiga dos meus pais também indica um chinês chamado Hakkasan Hanway Place. Eu nunca fui, mas meus pais foram com ela numa outra viagem e simplesmente AMARAM! Minha mãe disse que parece que você está dentro de uma boate e a comida é inesquecível. Achei que mesmo nunca tendo indo, valia compartilhar a dica aqui também, né?

5 – O ZUMA tem em Miami e em vários lugares do mundo, mas vale a pena ir nele se você estiver procurando por um bom japonês por aí em alguma viagem around the world. Bom, as fotos falam por si sós. Mas experimentem também o sushi vegetariano deles! É surpreendentemente sensacional! E o destaque vai para a sobremesa, que é um show à parte. ; )

zuma de londres

A primeira foto é de um drink de lichia com pétala de rosa que eu pedi. <3. O vegetariano é a segunda imagem e a sobremesa a última. não dá pra não pedi-la.

Espero que tenham gostado, gente! Comentem, acrescentem, tirem dúvidas, vamos nos falando!

Beijocas!

PS.: Passei os “adendos aos mordomos de dieta” para a nova categoria, que agora está no nosso MENU (eba!), SANTA MORDOMIA DE DIETA! Deem uma conferida! 😉