13 RAZÕES PARA NÃO CRITICAR 13 REASONS WHY

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*Pode conter spoilers.

Assisti à série hypada produzida pela Selena Gomez, que, por coincidência, nasceu no mesmo dia que eu. E, por coincidência, ou coisa dos astros mesmo, amei que nem ela. Me deleitei com cada personagem. Entendi a psiqué e a profundidade de todos. Comentei com pais e amigos. Compartilhamos comentários.

Começaram a me mandar críticas e mais críticas de diversos sites. “Não sei quantos mil motivos para não assistir a série pra cá”. “Foram muito irresponsáveis pra lá”.

De fato, a série romantiza o suicídio. A protagonista é linda e deixa um rapaz muito fofo atordoadíssimo com a morte dela. Só isso seria o bastante para Romeu e Julieta revirarem a cova.

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Como não fosse o bastante, a história tem ares de vingança, sim. Hannah faz questão de imputar o máximo de culpa a cada um dos seus algozes, violentando-os psicologicamente. Exatamente como cada um deles a fez sentir em vida. Tudo à custa de sua própria morte. Pesado.

Ah. Por não conhecer ou  por não dar bola mesmo para a máxima: “não importa o que fizeram de mim. Importa o que eu fiz com aquilo que fizeram de mim” –  para o desgosto de Sartre – a adolescente de 17 anos vai fundo no papel de vítima e comete o ato trágico de acabar com a própria vida. Tudo isso sem encarar seus próprios monstros, frustrações ou assumir a parcela de culpa que lhe cabia na sucessão de fatos amargos que desencadearam o traumático ensino médio.

Tudo Verdade.

Ainda assim, há pelo menos 13 motivos pelos quais eu acho que 13 Reasons Why merece todos os créditos:

1 – OBRAS ARTÍSTICAS E DRAMÁTICAS SÃO DE LIVRE EXPRESSÃO DO AUTOR

Que o suicídio não é uma coisa legal é o óbvio ululante, né, gente. Mas por favor, não fique achando que você é o único espertalhão-com-senso-crítico. Tampouco deseje a volta da censura para as obras dramáticas. Não há nada mais retrógrado. Além do que: é arrogante achar que todos os telespectadores, leitores e afins são massa de manobra. Só você não. Digo mais: há adolescentes, hoje, mais espertos e argumentativos que nós.

2 – A OBRA É REALISTA E TEM UMA ENORME FORÇA DE DEBATE

A verossimilhança dos comportamentos é garantida pelo fato dos roteiros e gravações terem sido acompanhados por profissionais da saúde, como psicólogos. A personalidade polêmica dos personagens nos leva à reflexão e ao debate, o que, incontestavelmente, contribui para a formação mais completa, consciente e humana de qualquer cidadão. Não subestima a sua inteligência nem oculta de você qualquer faceta da realidade.

3 – VOCÊ PODE SE IDENTIFICAR MESMO NÃO SENDO ADOLESCENTE

Ainda que você se julgue muito maduro, há inúmeros motivos para ter uma baita catarse com a série. Afinal, a adolescência só é a parte da vida em que os acontecimentos e sensações ficam superlativos. E, se todo mundo tem uma criança interior, com certeza o adolescente está latente aí também. Além disso, Bullying, Assédio e Misoginia – temas da série – acontecem em qualquer ambiente coletivo. Só não enxerga quem não tem coragem.

4 – A SÉRIE NÃO FALA DE IMPUTAÇÃO DE CULPA, FALA DE RESPONSABILIDADE

Se trocarmos a palavra culpa por responsabilidade, a coisa ganha timbres mais razoáveis. Explico. Culpa é uma palavra com carga religiosa. Lembra castigo. E falar disso hoje em dia soa demodé. Mas a verdade é que culpa está relacionada à ideia de responsabilidade, que é mais aceita na sociedade, até juridicamente. Nesse viés, a série procura dar enfoque à responsabilidade que nós, seres sociais que somos, temos, ou deveríamos ter, em relação aos outros.

5 – HANNAH BAKER NÃO É A ÚNICA VÍTIMA

Ela protagoniza o papel de vítima, mas a série deixa claro que algozes também vivem seus próprios infernos e tentam lidar com suas próprias fraquezas. Ainda que de um jeito covarde. Talvez porque não saibam fazê-lo de outra forma. Recusam o posto de vítima. Por isso agridem. Insensivelmente. Sem dó, nem piedade. Dá pra se identificar com vários personagens. A série procurou destrinchar os personagens na medida do possível e dar uma visão global do entorno. Bem interessante.

6 – CADA UM SABE A DOR (E, ÀS VEZES, A DELÍCIA) DE SER O QUE É

Muitos artigos que li questionaram a futilidade das razões de Hannah. Sim, é um contexto adolescente. Mas que trata de abandono. Traição. Incompreensão. Assédio. Bullying. Em relação à profundidade dos sentimentos da personagem, cabe mesmo a nós dimensionar a dor alheia? O que é doído para B pode não ser para C. Precisamos nos lembrar que o agressor raramente lembra da agressão. O pé pisado é que fica latejando. E você nunca sabe se ele já tava inflamado. Chamá-la de problemática, sim, é fútil. Agredir é fútil. Afinal, problemas: quem não os tem?

7 – O CONCEITO DE AMOR AO PRÓXIMO É ANTIGO, MAS PARECE QUE AINDA NÃO FOI TESTADO

A série atenta para o caos do egoísmo e da individualidade extrema que estamos sendo levados a viver. Os algozes de Hannah agiam como todos nós temos aprendido a agir: “quando você se torna mais popular que um amigo, deixe ele pra trás. Quando a sua paixão por alguém ameaça te expor, joque a culpa nela” (The Ringer). Tenho ouvido muito por aí também coisas do tipo: “se a presença de alguém não te faz bem por qualquer motivo use a desculpa de que a “energia” dela não combina com a sua. Não tenha receio de pensar só em você e isole-a, sem dó”. Pensamentos ególatras, sem qualquer senso de compaixão. Estamos subvertendo a cada dia qualquer senso de amor ao próximo. A série, por sua vez, só me encheu de vontade de amar ainda mais.

8 – A NARRATIVA DAS FITAS DE HANNAH BAKER É TOCANTE

A personagem principal tem claramente vocação jornalística ou literária na série. Isso é comentado em um dos episódios como opção de carreira para ela. Sob essa justificativa, cada palavra de suas fitas é um verdadeiro deleite. Construções bem feitas. Raciocínios brilhantes. Quase um poema. Sensível e peculiar. Frases que dão vontade de anotar no caderninho e escrever na parede. Uma aula para quem ama redação.

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9 – A NÃO LINEARIDADE DO ROTEIRO É INSPIRADORA E CRIATIVA

A escolha por contar a história no melhor estilo flash back dá uma dinâmica interessante aos episódios. As lembranças de Hannah vão aos poucos se misturando às lembranças do amigo Clay, em pontos de vistas distintos, mas igualmente profundos e cheios de emoção. Tudo feito com muito esmero.

10 – A SÉRIE TE DÁ MUITA ESPERANÇA

A índole e o coração do personagem Clay vão fazer você recobrar a esperança na humanidade. Ainda que você o ache fechado, omisso e meio frouxo. Além do mais, trilha sonora vai fazer com que você tenha vontade viver! E voltar a viver romances adolescentes cheios de delicadeza e emoção ❤

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11 – SE VOCÊ JÁ SOFREU COMO HANNAH, SE SENTIRÁ COMPREENDIDO

Se você já sofreu bullying, assédio ou coisa pior, você não vai mais se sentir só. Bilhões de pessoas têm a mesma matriz, a mesma sensibilidade e o coração da Hannah. Amaram a série e te entendem. Uma delas sou eu. A outra é a Selena Gomez.

12 – SE VOCÊ JÁ AGREDIU ALGUÉM POR MOTIVOS FÚTEIS, TALVEZ SUA MENTE SE ILUMINE E VOCÊ TAMBÉM NÃO SE SINTA SÓ PARA ADMITIR ISSO

Se você já praticou bullying, assédio ou estupro talvez você entenda que descontar as suas frustrações nos outros pode ter consequências catastróficas (desculpem colocar todos os atos na mesma linha. Mas é preciso deixar claro que todas essas são formas covardes de agressão). Se você só consegue se divertir ou ter prazer assim, é provável que, tanto quanto Hannah Baker, você precise de ajuda. Uma dica simples para o bullying é: você, constantemente, faz piadas com alguém em que esse alguém não se diverte? Alguma coisa tá errada 😉 Piada legal mesmo é piada que faz todo mundo rir. 

13 – SE VOCÊ ESTIVER NUMA POSIÇÃO DE AUTORIDADE E PUDER FAZER ALGO PARA MELHORAR AS RELAÇÕES ENTRE AS PESSOAS, TALVEZ VOCÊ SE SINTA INCLINADO A FAZÊ-LO.

Se você é pai, mãe ou diretor de escola, essa série vai te fazer prestar mais atenção na psiqué de quem está sob a sua responsabilidade ou direção. Se você tiver sangue e humanidade correndo nas veias, vai te impulsionar a transformá-los em seres humanos mais fortes, mais respeitosos, mais seguros de si, mais saudáveis, menos covardes. Mais felizes.

Não deixe de assistir aos comentários finais depois do último capítulo. E, sobretudo, divirta-se com a série! A arte mais salva do que mata!

Informação útil para quem ainda não estiver convencido: os produtores da série fizeram uma parceria com o CVV (Centro de Valorização da Vida). O serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção ao suicídio recebeu o dobro de ligações desde que a primeira temporada da série 13 Reasons Why foi lançada na Netflix. Além da parceria com a organização, a série também impulsionou uma campanha contra o bullying e o assédio nas redes sociais com a hashtag #NãoSejaUMPorque.

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O CVV atende 24 horas por dia pelo telefone 141, por e-mail, Skype e chat no site do serviço.  

QUERO UM ROMANCE INFANTIL

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Maturidade é aquele nirvana clichê que você precisa atingir segundo sua irmã controladora, sua mãe e a psicóloga. E isso significa segurar a emoção. Você não vai sobreviver ao ambiente de trabalho se não segurar a emoção. Não vai sobreviver ao imposto de renda se não segurar a emoção. Não vai sobreviver a nenhuma dieta se não segurar a emoção.

Mas cortar a emoção dos assuntos do coração é antítese. Essa coisa de relacionamento maduro dá nos nervos. Ser obrigada a ficar com aquele cara de óculos, que controla as suas contas e não deixa nem você falar com o garçom só porque vai dar um bom marido é foda. E não venha me dizer que a culpa é da Disney. A culpa é do nosso sangue que não pulsa em veia de barata.

Nossas artérias já tão sufocadas pelas estrelinhas da avaliação Black Mirror da vida. A carótida tá quase entrando em colapso porque não sobra mais espaço no corpo, nem na vida, pra você ser você mesmo. O cara finge tanto ser outra pessoa com a esposa perfeita e adequada, que vai procurar, em pleno século – da liberdade – XXI, conforto no esconderijo descontraído das amantes.

Tá tudo esquisito. Tudo errado. Não tô incentivando ninguém a pular de galho em galho na emoção, não. Mas se você tá solteiro, aproveita. Faz o retorno e volta pro começo. Quando era criança, sorria desarmado e chorava rasgando os segredos da alma. Não é a cara que precisa estar lavada. É ela: a alma.

Quero um começo de romance em que eu não tenha vergonha de jogar stop de papel com o parceiro, propor um ‘eu nunca’ e um ‘verdade ou consequência’. Rir de piada sem graça, contar pras amigas e encher o estômago de borboleta. Sem que ele – nem ninguém – me lembre da chatice do mundo maduro.

Se for recíproco, é fechamento. A criança cresce forte e nutrida para amadurecer junto. Vira adulto calmo e controlado. Mas dar o primeiro mergulho na água gelada sem o cheirinho típico da maresia é o mesmo que boiar na piscina. Dá onda nenhuma. MC G15 já diria.

Esse é uma ode à emoção dos começos. Na vida ou no amor. Porque amor duradouro que se preze é pautado em bons começos, vive as fases por inteiro, sem ser velho desde o berço. É, então, cheio de maturidade que a gente enche o peito e grita: quero um romance infantil. Ainda tem pra hoje, garçom? Desce pra dois. Por favor. 

A QUEM SE IDENTIFICAR POSSA

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Eu penso demais. Há quem viva mais. E pense de menos.

Há quem goste do caos. Há quem o ache insano. E deteste gritos.

Há quem seja curioso. Há quem não. E se afaste de fofocas.

Há quem queira saber a verdade. Há quem não.

Há quem goste de intensidade. E há os que preferem a paz.

Há quem não aceite opinião. Há os que aceitam. E se reavaliam. E reconsideram.

Há quem se ache o dono da verdade. Absoluta. Há quem não. Opinião é opinião.

Há quem faça sentenças gerais e absolutas. Há quem entenda as exceções.

Há quem seja confuso. Há quem seja claro.

Há quem faça terapia. Há quem tenha vergonha de dizer que faz.

Há quem seja tolerante. Há quem não.

Há quem faça piada de si mesmo. Há quem não.

Há quem se leve muito a sério. Há quem não.

Há quem ache tudo muito grave. Há quem não.

Há quem seja egocêntrico. Há quem não.

Há quem se exponha. E até goste de se revelar. Há quem paralise só de pensar.

Há quem goste (muito) de gente-boba. Há quem ache gente-boba boba.

Há os que acham que todo mundo devia ser igual. Há quem não. Socorro. Não.

Há quem se ache melhor que os outros. Há quem, sinceramente, não.

Há quem prefira não destoar. Há quem odeie não causar.

Há quem pare na primeira escolha. E se satisfaça. Há quem goste de novidade. E de opção. Ou variedade.

Há quem goste do padrão. Há quem não! Pelo amor de Deus, não. Tudo menos padrão.

Há quem ache o meio-termo chato. E goste de extremos. Há a turma do bom senso.

Há quem ache que equilíbrio é tudo. Eu estou pensando sobre o assunto.

Não sou moderninha ou subversiva. Nem conservadora demais. Mas sou da turma do caos.

Por enquanto.

É PROIBIDO MAGOAR.

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Deus devia ter acrescentado um 11o mandamento, que devia ser o 3o, em ordem de importância. Depois do amor ao próximo, ainda que esse pudesse englobá-lo. Seria: “não magoarás.” Pra ser bem explícito. Porque o ser humano, meu Deus, não entende. É mesmo tonto. É cabeça dura. Nada evoluído.

A maioria de nós já esteve lá. Várias vezes. No lugar da vítima. E no lugar do algoz. No meu caso, os dois lados sempre foram doloridos. Me dá dor no coração ver alguém sofrendo, porque, ô – I’ve been there. E esse there dói muito, mas muito mais.

Na seara do relacionamento a dois – que é o meu foco – devia ser proibido. Proibido não gostar de quem gosta da gente. Devia ser pecado brabo. Crime. Hediondo. Taí, eu apoiava essa pena. Pro magoador e, em caso de traição ou romance-imediato-que-não-deixa-passar-o-tempo-do-luto-com-outra(o), pra ela(e) também – por ser cúmplice, partícipe.

Devia ser proibido ser feliz à custa do sofrimento alheio. Eu, infelizmente, já quase fiz o papel de algoz do quesito deste parágrafo. Não, não teve traição, nada sórdido. Mas foi de um jeito que a gente sabe que não tá sendo legal com o outro, sabe? E, confesso, não fui mesmo feliz enquanto buscava a felicidade dessa maneira. Fico, inclusive, aliviada com o fim da situação. Acho que nunca ia me livrar da culpa.

O curioso é: não é que tem gente nascida livre da tal da culpa? Talvez seja bom pra essa gente. Mas não deixo de achá-la cruel. Um fato inusitado pra mim é que, num ímpeto, cheguei a parar de seguir a Gabriela Pugliesi (apesar de gostar muito do jeito dela e até admirá-la) no Instagram quando – segundo boatos – ela traiu o marido e – fato – o trocou pelo barbudo. Me recusava, gente! Olhava as fotos do novo casal e só pensava no pobre do “Thi”. Não é da minha conta, eu sei. Sequer sei direito o que aconteceu (queria que a Gabriela me explicasse!). Não deveria me importar. É muito provável que o “Thi” nem queira, nem precise da minha piedade. Mas é assim que tenho conseguido reagir a isso que chamo de “injustiça”. Tomei as dores mesmo e assumo. Me envolvi.

Estava assistindo a uma dessas novelas das 8, há um tempo atrás, na casa do meu primeiro ex-namorado e participei de uma conversa da qual nunca me esqueci, em meio a querida família dele. Na cena da novela, a mocinha largava tudo pra ficar com um certo “carinha”. A irmã mais velha desse meu namorado revoltou-se logo, e disse: “po, querida, esse não. Esse é da outra, parte pro próximo! Tanto homem por aí!”. Eu fiquei pensando naquilo e logo trouxe o debate à baila: “poxa, mas se era um grande amor, ela não deveria lutar por ele?”. E foi aí que a mãe deles, que é psicóloga, sabiamente, disse: “Pode ser. Mas acho muito difícil alguém conseguir a felicidade sabendo que causou tanto sofrimento a alguém.” Isso nunca saiu da minha cabeça. E acho que ela estava certa. No fundo, ainda espero que ela esteja. Seria uma forma de o mundo formar sua própria justiça. Dar sua própria volta.

E tudo isso acontece porque sabemos que, nós humanos, não passamos mesmo de raça de víboras. Masoquistas. Que gostamos de sofrer e desafiar quem não gosta da gente a gostar. Depois sofremos e fazemos alguém sofrer. Pra compensar. Não atacamos a vítima certa. A pena sai difusa, atingindo qualquer próximo que vier. E, de certa forma, nos sentimos redimidos quando magoamos alguém depois de termos sido magoados. A gente se sente o tal. O fênix ressurgindo das cinzas. É um mix de prazer e compaixão – ou pena mesmo. Nossa, como somos loucos. Quisera Deus ter-nos feito menos complexos.

Há quem pense, e eu entendo, de certa forma: “don’t hate the player, hate the game”. Mas esse jogo é perigoso, meu caro. Nem toda aventura termina bem. A maioria não termina. Ou melhor, nem começa. São tantas as variáveis pro amor. Minha próxima crônica vai ser: “de que é feito um crush?”. Dá certo quando a gente decide que vai dar. Os dois decidem fazer do outro vencedor. Vencer juntos. Sem vítimas. Sem perdedores. E pronto – e ponto. Ao mesmo tempo. E de comum acordo. E aceitam corajosamente a felicidade. Enquanto a intrepidez não vem, a gente vive a música do Chico – e o poema do Drummond: “Carlos amava Dora, que amava Lia, que amava Léa, que amava Paulo, que amava Juca que amava Dora, que amava…” – “João amava Teresa, que amava Raimundo, que amava Maria, que amava Joaquim, que amava Lili, que não amava ninguém.”

É, essa história é velha, meu amigo.

Haverá quem diga: “para tudo. Vejo fumaça da infantil apologia de um mundo incólume, protegido de frustrações e crescimento, onde as pessoas não teriam mais o direito de se entristecer, ou entristecer os outros. Você quer extirpar o sofrimento do mundo, é isso? E ainda culpar os 10 mandamentos? Onde ficariam, além disso, as mais belas músicas, os poemas inspirados e toda a produção que a tristeza gera?”

É, também pensei nisso. A tristeza ajuda o mundo a se aperfeiçoar. Deus é mesmo sábio. Não é justo culpá-lo por não ter mandado Moisés acrescer mais um mandamento às tábuas, no início da civilização. Mas – poxa – mesmo no campo do amor-paixão, a morte, as doenças e a distância continuariam existindo. Casos fortuitos, que ainda permitiriam à gente um bom filme, um bom livro, uma boa música. Gerariam a melancolia e a profundidade necessária de sentimentos. Mas não mágoa. Magoar não. Esse verbo não.

A CIDADE EM QUE CHOVE TODO DIA: BELÉM, PARÁ, BRASIL. E MUITA COMIDA.

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Gente, como toda dieta, a minha tem suas escapulidas. Rs. Então vamos sair da dieta um pouquinho porque eu sinto que vocês gostam mesmo é de gordices! #safados

Eu nasci no Rio, mas minha família toda é do Pará e eu tenho “mil” tios, tias e primos. Assim sendo, sempre tenho uma festa 15 anos, casamento ou formatura como pretexto pra visitar esse Estado que eu amo! Ótimas lembranças adolescentes de lá.

Nas férias, sempre íamos pra Salinas, que é a “Búzios” de lá, onde ocorre todo o burburinho e pra onde a cidade de Belém inteira migra nas épocas de recesso, principalmente em julho, que é quando faz calor por lá! (É quase no hemisfério norte! Acho muito curiosa essa inversão de climas dentro do Brasil).

Mas, na maioria das vezes, vou só pra esses eventos de família e fico estacionada em Belém mesmo. Que, pra mim, já tem sua mágica. Imagina uma cidade em que cai uma chuva gostosa, quente e gorda, todo dia lá pelas 17 hs? Acho muito gostosa e reconfortante essa hora. Os programas informais lá não têm hora. Ficam sempre pra depois da chuva.

Coisa de clima equatorial, que garante muitas sombras e árvores verde escuras e frondosas pra amenizar o calor.

Bom, apresentados à região, vamos falar da comida, que é o que interessa no post de hoje. E o que tem de melhor lá. E no Brasil inteiro. Sem medo de parecer pretensiosa ou querer puxar sardinha para os meus amados, animados, calorosos e festejantes primos, tios e avós. Haha. Já puxei, claro.

Então, é tanta comida lá, que nem sei por onde começar, mas acho que vou iniciar pelos nomes esquisitos que citei no instagram agora nesta última viagem que fiz pra formatura da minha prima linda Geórgia (obs.: gente, as formaturas lá são um show à parte! Todas as formandas de vermelho, com coreografia etc. Muito legal! Amei! O povo é de fato muito animado e festeiro! E há nichos da sociedade paraense que não têm nada de brega, ao contrário do estereótipo popular.)

Bom, vou começar explicando o que comi dessa vez nos 2 restaurantes que eu fui lá do Chef local Thiago Castanho: O Remanso do Bosque e o Remanso do Peixe.

No Remanso do Bosque:

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Então a primeira foto era um bolinho de peixe (não me lembro qual agora, mas provavelmente de Rio. A região norte é toda banhada de Rio e os peixes de lá são incríveis, geralmente carnudos e sem espinha!) – esse molhinho provavelmente era de Tucupi e Jambú (ÊEE Chute! Rs) – mas é que muita coisa lá leva esses 2 ingredientes sensacionais e eu precisava de uma desculpa pra falar deles aqui! Rs:

Jambú (não tem esse acento no u, gente, mas estou escrevendo assim pra vcs saberem como fala!)- É uma planta verde escura, conhecida por adormecer levemente os lábios. Mas usada em poucas quantidades eu acho esse efeito quase imperceptível! Amo o gosto da folha mesmo! E vai bem em vários pratos e molhos! Ela é anestésica, diurética, digestiva, sialagoga, antiasmática e antiescorbútica. Os seus capítulos possuem propriedades odontálgicas e antiescorbúticas.

Tucupi – “é o sumo amarelo extraído da raiz da mandioca brava1 quando descascada, ralada e espremida (tradicionalmente usando-se um tipiti). Depois de extraído, o caldo “descansa” para que o amido (goma) se separe do líquido (tucupi). Inicialmente venenoso devido à presença do ácido cianídrico, o líquido é cozido (processo que elimina o veneno) e fermentado de 3 a 5 dias para, então, ser usado como molho na culinária.2 O amido, também chamado polvilho é separado do líquido e lavado e decantado em diversas águas. Após ser seco, é esquentado no forno, formando grânulos, a chamada tapioca.3

Pois é, muita coisa de lá vem da própria mandioca! Incrível né?

E falando na tapioca, esses dadinhos do lado direito eram de farinha de tapioca! O povo come lá isso com açaí! E quando hidratada, a tapioca vira tipo um sagú! Bem molinho! É por isso que dá pra fazer, sorvete, pudim, bolo etc. O bolo de tapioca, depois de pronto fica parecendo que levou gelatina, tem uma textura fofinha incrível!! Uma delícia!!

Mas o show do restaurante pra mim é esse filhote da foto de baixo. Parece pequeno na foto! Mas dividi com a minha irmã e a minha prima e saímos satisfeitas! O acompanhamento era aipim e esse feijãozinho branco. Mas pedimos uma farofa pra acompanhar, claro. Porque Pará sem farofa não dá! Peixe com farofa é o que tem de mais típico lá!!

Filhote – É um peixe gente!!! E não necessariamente é um “filhote” propriamente dito! Rs. Na verdade ele é enooorme!!! O outro nome dele é Piraíba. É um peixe de couro, escuro, cabeça grande e olhos pequenos. Pode pesar até 300kg e medir cerca de 2 metros. O dorso pode chegar a mais de 30cm. Os peixes pesando até 60kg são conhecidos como filhote.

A sobremesa era chocolate com cupuaçu!

Cupuaçu – É uma fruta azedinha e doce ao mesmo tempo! Delícia!!! Tem sorvete de Cupuaçu; Torta de Cupuaçu (amo!); Cupuaçu com queijo; Cupuaçu de todo jeito!

No Remanso do Peixe:

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No Remanso do peixe foi vez da Pescada Amarela!! Outro peixe que eu AMO de lá! Acho que é o meu preferido!!

Pescada Amarela – É um peixe enooorme e carnudo tbm! Uma vez vi inteiro no mercado regional do Ver-o-Peso e fiquei chocada!

O pudim da foto ao lado era o famoso pudim de tapioca com calda de cumaru.

Cumaru – esse eu nunca tinha provado. Acho que é menos usual lá. Ou usam pouco na minha família. Rs. Pelo que eu entendi, é uma árvore frutífera, da qual se usam o fruto e as sementes.

Outras gordices que comi nessa viagem:

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Sorvete de Tapioca + Sorvete de Açaí.

Não adianta gente, nem a Bacio di Latte faz um sorvete de tapioca igual. Eu nem peço mais sorvete de tapioca nessas sorveterias do sudeste porque é frustração na certa. E olha que eu já tentei muito! Rs. É algo que pra conhecer mesmo vc tem viajar pra lá, ou pedir pra alguém trazer! OOOOu vir na minha casa comer, porque a gente sempre traz o legítimo!! hahaha Mas é verdade todo mundo que vem na minha casa, ou come esse sorte em alguma festa da minha família comenta. É o melhor e super diferenciado. Não tem igual. As marcas mais conhecidas de lá são a Cairu e o Ice Bode (O Ice bode é do ex marido da dona da Cairu! Portanto, é igualzinho! Hoje eles são concorrentes). Mas já comi até na sorveteria do aeroporto de Belém e era mara! Acho que o segredo é fazer lá!

Sobre o açaí, acho que não preciso dizer que o de lá também é O legítimo né? Bem mais grosso e tal! E o povo come sem guaraná, que é o que torna o açaí do Sudeste muito calórico! Dizem que 100g do açaí sem guaraná tem no máaaximo 100 Kcal, ou seja, a mesma quantidade de calorias de uma fruta normal. Mas o gosto é bem terroso e diferente pra quem nunca provou! O povo come lá com bastante açúcar ou adoçante, ou em forma de sorvete! Exceto a minha vó e esse povo “roots”que conseguem comer a fruta totalmente pura mesmo! Mas é que nem comida japonesa, gente. Tudo questão de costume!

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Essaa cerveja regional também é legal de experimentar, mas já vi vendendo em vários lugares aqui pela região sudeste. Algumas são misturadas com sabores de frutas da Amazônia! Achei todas sensacionais!

Bom, as próximas fotos eu peguei da internet, só pra tornar o post mais completo. E não peguei os créditos. (ops). dos seguintes pratos típicos. Se o dono das fotos ler isso, me avisa que eu dou os créditos!!

Dessa vez não comi nenhum dos 3 próximos pratos típicos, mas já os comi muito na vida!!!

1Pato no Tucupi – É nada mais nada menos que pato com aquele molho amarelo de tucupi que eu expliquei acima e o famoso jambu! Delícia Master.

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2Maniçoba!!! (Escrevo com muitas exclamações porque eu piro nesse prato!). É uma espécie de feijoada (com todas as carnes e acompanhamentos de uma feijoada tradicional) só que ao invés do feijão, é feita com a Maniva e o seu caldo! Ela tem esse aspecto meio verde musgo, e alguns visitantes têm preconceito com a aparência dela! Mas vai por mim, gente, o sabor dessa erva é surreal! A Maniva nada mais é do que a folha da mandioca! (não disse que tudo vinha da mandioca?). Ela é venonosa se comida crua e precisa de 4 a 7 dias de cozimento pra deixar de ser tóxica! Dá uma trabalheira, mas é um prato muito comum e muito servido nas casas dos belenenses! Se tiverem oportunidade experimentem e me digam o que acharam!

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3 – Tacacá – esse é o que eu menos gosto. Mas o povo ama! É jambu (muito jambu! Esse arde e tremelica bastante a boca!), tucupi, camarão seco e goma de tapioca! Tem gente que pede sem a goma pra ficar mais light! É costume comer no fim da tarde, na hora da chuva, debaixo das barraquinhas, na saída dos colégios. É uma cena muito poética e linda, gente! Acho Belém uma cidade cheia de magia e encantos. Tentem não passar por essa vida sem conhecer a cidade! Vale a pena!

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E escrevo pra vcs deliciando o meu açaí com água filtrada tipicamente paraense com farinha de tapioca que a gente traz aos litros de lá!

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Espero que tenham gostado! Foi bem cultural esse post né, gente?! Ufa!

Abraços e beijos calorosos em vocês. Que nem os dos paraenses.

OSCAR 2015: GAROTA EXEMPLAR

Destacado

1 Indicação: melhor atriz (Rosamund Pike)

Mordomos, perdi um pouco o timing de falar desse filme porque ele já saiu de cartaz, mas está no NET NOW e quem ainda não viu, TEM QUE VER!

É Baseado no livro “Garota Exemplar”, escrito por Gillian Flynn, que também assina o roteiro do filme. Dizem que ela escreve surpreendentemente bem, o que garante alguns bons diálogos ao filme, principalmente os do final. O Filme é do famoso diretor David Fincher e Reese Whiterspoon foi uma das produtoras.

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Eu estava em uma época meio aficionada por personagens (mulheres) fortes, desde que uma amiga minha me mandou assistir a série House Of Cards, para eu ver como a esposa do personagem principal era forte e mantinha o homem dela “comendo em suas mãos” (é feio dizer isso?) apesar de tudo. Haha. Conselhos que as amigas dão nessas noites de conversas de fossa e filosofia sobre homens. Abafa.

Foi essa mesma amiga que me disse pra ver “Garota Exemplar”. O título me pareceu bobo à primeira vista, mas ela me garantiu que não era. E, à segunda análise, já consegui perceber algo bem mais atrativo nele.

Quem não quer ser uma “garota exemplar”? Sem clichês, gente, óbvio. Até porque hoje em dia os anti-heróis é que estão com tudo. Mas toda garota já quis ser, em algum momento da vida, uma mulher dessas infalíveis, que consegue tudo o que quer. “Exemplar”.

O problema é que geralmente essas mulheres são um tanto manipuladoras e calculistas, o que faz com que a maioria de nós não consiga ser que nem elas (graças a Deus, eu acho, né?). Mas que gostamos de aprender algumas coisinhas, ah, gostamos! Quer dizer, pelo menos eu gosto. Quem nunca? Atire a primeira pedra!

E é assim que é a personagem Amy Dunne (Rosamund Pike), que segundo aqueles que leram o livro, obviamente, tem sua psique muito melhor retratada na versão literária.

A sinopse é a seguinte: ela desaparece no dia do seu aniversário de casamento, deixando o marido Nick (Ben Affleck) em apuros. Ele começa a agir descontroladamente, abusando das mentiras, e se torna o suspeito número um da polícia. Com o apoio da sua irmã gêmea, Margo (Carrie Coon), Nick tenta provar a sua inocência e, ao mesmo tempo, procura descobrir o que aconteceu com Amy.

O pano de fundo e razão do título do filme é o livro didático que os pais de Amy, psicólogos, escreveram para distribuição nas escolas dos Estados Unidos, “inspirado” nela: “Amazing Amy”. O Livro, usado em todas as escolas, como forma de educar e ensinar condutas sociais adequadas, fez com que os pais da filha única Amy enriquecessem e ela se tornasse relativamente conhecida. Porém, com o estigma de sempre ter de ser comparada à personagem do Livro.

Achei o filme instigante, aflitivo e surpreendente até o final! É um ótimo SUSPENSE!

A partir daqui, talvez o que vá escrever seja um pouco ######‪#‎SPOILER######### então cuidado! Essa parte é boa pra quem já assistiu ao filme ou leu o livro discutir comigo! Heheh! (Adoro!) – [Comentem, por favor!! Estou sentindo muita falta de comentários nesses posts dos filmes! – desabafo]

É mais uma história de psicopatia daquelas que a gente ama!! Mas a minha amiga Rebeca, que leu o livro, diz que o livro é – como quase sempre – mil vezes melhor! Que você nem chega a ter tanta raiva da personagem principal porque a psicologia dela é trabalhada de uma forma muito mais detalhada, assim como a dos outros personagens. Isso, além do fato de a raiva de Amy ser construída dentro de uma linha evolutiva verossímil, o que nos faz compreendê-la melhor. Parece que, no Livro, um capítulo é o diário de Amy e o outro a versão contada pelo marido Nick, e você vai tirando suas conclusões até que as histórias se cruzam.

Além disso, o Livro explica melhor o fantasma do Livro didático criado pelos pais, já que a Amy do livro era de fato perfeita, com uma conduta sempre irretocável, irrepreensível,  a qual os alunos deveriam seguir, o que, obviamente criava uma exigência e patamar cruéis a serem alçados pela menina.

Li uma crítica interessante pela internet, que dizia que tudo o que Amy faz no filme, ela o faz para se encontrar, para encontrar a real Amy e criar uma vida emocionante de verdade pra ela. É sútil, mas é possível inferir no filme a alegria da personagem ao se tornar a protagonista real de um escândalo verdadeiro criado por ela. Achei legal porque faz sentido. É uma boa análise psicológica da personagem.

Muita gente fica possessa com o final e passa a odiar o filme por causa dele, mas eu amei o filme justamente por causa do final! O filme é uma ficção, mas o ser humano é exatamente assim na vida real, gente: louco e sem coerência alguma.

Como diria Woody Allen, os relacionamentos são insanos, mas continuamos dentro deles, porque precisamos deles.

Amamos o improvável. É assim que somos.

E sobre isso eu só tenho uma coisa a dizer a vocês: “That’s marriage” (!) (Rs.) – Quem viu o filme entenderá.

Bom, tudo isso pra dizer a vocês que recomendo a história! Seja pelo livro ou pelo filme!

Não deixem passar essa!

OSCAR 2015: O JOGO DA IMITAÇÃO

Destacado

São 8 indicações ao Oscar! Vamos lá: 1 – melhor filme, 2 – melhor ator (Benedict Cumbertatch), 3 – melhor diretor (Morten Tyldum), 4 – melhor atriz coadjuvante (Keira Knightley), 5 – melhor roteiro adaptado (Graham Moore – estreante! ), 6 – melhor edição (William Goldenberg), 7 – melhor trilha sonora (Alexandre Desplat  – o mesmo que fez a trilha de “O grande Hotel Budapeste”) e 8 – melhor design de produção.

Filmes baseados em fatos reais já saem com uma vantagem na largada, né? E a gente ama! Acho que acabamos nos envolvendo mais sabendo que aquilo aconteceu de fato. A ficção só imita a vida real. Mas não tem jeito, os fatos verídicos são a obra prima mesmo e é impressionante a quantidade de histórias ricas, profundas e emocionantes que existem por aí e jamais foram contadas.

É bem o caso de O JOGO DA IMITAÇÃO. Uma história-que-mudou-a-HISTÓRIA e ficou escondida por mais de 50 anos como um segredo de Estado.

O filme é do famoso diretor norueguês Moten Tyldum, que estreia seu primeiro filme na língua inglesa, para retratar o que se passou (mais uma vez) durante a Segunda Guerra Mundial (eu tenho zero preconceito, gente! Muitas pessoas já estão enfadadas desse tema, mas aconteceu tanta coisa, em tantos países, nesses 6 anos de guerra, que os detalhes são capazes de criar dezenas de filmes com focos muito diferentes uns dos outros!). Dessa vez o cenário é a Inglaterra e a guerra em si é um fator secundário. A intenção central foi contar, em forma de drama, a biografia do matemático Alan Turing.

Nessa época, o governo britânico montou uma equipe que tinha por objetivo quebrar o Enigma – o famoso código que os alemães usavam para enviar mensagens aos submarinos de guerra e comandar seus ataques. Um dos integrantes da equipe foi justamente Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de apenas 27 anos estritamente lógico e focado no trabalho, com pouca habilidade social e consequentes problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que o brilhante Turing, apesar de sua intransigência, conquiste o lugar de liderança da equipe, com o aval do próprio 1o Ministro Churchil. O grande projeto de Turing era construir uma máquina que permitisse analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas algumas horas, de forma que os ingleses pudessem conhecer as ordens enviadas pelos alemães antes que elas fossem executadas. Entretanto, para que o projeto dê certo, Turing terá que aprender a trabalhar em equipe e tem Joan Clarke (Keira Knightley) como sua grande aliada e incentivadora.

Graham Moore, que assina o roteiro, sonhava em escrever sobre a vida de Turing desde os seus 14 anos.

O ator escolhido para o papel do lendário personagem foi Benedict Cumberbatch. E não é à toa que foi indicado à categoria de melhor ator. Ele simplesmente arrasa. Praticamente carrega o filme nas costas, sem desmerecer os outros. Mas é inegável que ele se destaca completamente. Cumberbatch é parente distante de Turing na vida real e confessou que em uma das cenas finais do filme não conseguia parar de chorar, chegando a ter um colapso, por, em suas palavras, “ser um ator ou uma pessoa que cresceu incrivelmente apaixonada pelo personagem e pensando o que ele tinha sofrido e como isso tinha lhe afetado.”

INFELIZMENTE NÃO POSSO DAR SPOILER DESSE FILME, mas ao longo do filme os problemas da vida pessoal de Turing vão se revelando, o que torna o filme muito mais interessante! (filmes com contornos psicológicos sempre ganham pontos comigo!)

Posso só dar uma pista?

Tem a ver com o nome que ele dá para sua máquina decifradora do Enigma!

As curiosidades mais legais que pesquisei sobre o filme são:

1 – Alex Lawther, que interpreta o jovem Turing, e Benedict Cumberbatch tiveram que usar cada um, próteses desgastadas no filme, que eram cópias exatas dos dentes falsos de Alan Turing por 60 anos.

2 – O site oficial do filme theimitationgamemovie.com permite que os visitantes desbloqueiem conteúdo exclusivo ao resolver palavras cruzadas concebidas por Turing em sua vida. (haha adoro esses desafios, mas ainda não tentei! Devem ser um bom passatempo, muito melhor que jogar candy crush!)

Segue o Trailer pra vocês 😉

OSCAR 2015: INVENCÍVEL (UNBROKEN)

Destacado

3 indicações: fotografia, edição de som, mixagem de som

A diretora ANGELINA JOLIE está bolada que não foi indicado a Melhor Filme e eu também!

O filme é baseado no livro homônimo e best-seller de 500 páginas da Laura Hillenbrand e conta a história verídica de Louie Zamperini, um filho de imigrantes italianos e corredor olímpico que, que depois de ter um acidente com seu avião de guerra e ficar 47 dias à deriva com 2 amigos, em mar aberto, é capturado pelos japoneses na Segunda Guerra Mundial.

Achei Jack O’Connell, escolhido para ser o protagonista, incrível, irretocável, apesar de haver quem o tenha criticado.

Em relação às críticas que li, concordo apenas que o ator que interpreta o carrasco e algoz japonês de Zamperini, Takamasa Ishihara (personagem Watanabe) deixou a desejar.

Ainda em relação aos críticos que ficaram insatisfeitos em razão de o filme não contar fatos relevantes do Livro, bom, eu não entendo de cinema, mas acho que deve ser difícil mesmo condensar 500 páginas de uma história riquíssima em alguns minutos de filme.

E, pra mim, foi daqueles que assim que acabam você corre pro Google pra saber mais. E mais. Ao contrário do que muitos possam pensar, não é mais um filme de guerra, é um filme de superação pessoal, redenção e perdão. Achei lindo, tocante, emocionante. Até dos clichês: “um minuto de dor, para uma vida de glória”, eu gostei. Rs.

**SPOILER ALERT**

A história real e completa da vida de Zamperini é de arrepiar, mas Angelina preferiu concentrar-se nos anos de guerra. Tal como aparece no trailer, em determinado momento, o personagem principal decide entregar sua vida à Cristo, o que se concretiza alguns anos depois guerra, ajudando-o a superar todos os choques pós traumáticos em razão da guerra. Angelina parece ter optado por não destrinchar essa parte da história pra não cair na polêmica do conteúdo religioso, o que talvez tenha feito sabiamente, e apenas enunciou a questão objetivamente.

Pesquisando sobre a vida do Atleta achei os seguintes trechos sobre a história real nesse site português.

Segue trecho:

“Louis Silvie Zamperini nasceu em 1914 em Olean, estado de Nova Iorque, filho de imigrantes – o pai, italiano; a mãe, austro-italiana. Ainda muito novo, mudou-se com a família para a Califórnia, onde se instalaram na cidade de Torrance. Para se defender das constantes provocações de que era alvo na escola devido à sua condição de filho de imigrantes, o pai iniciou-o nos segredos do boxe. Abriu, sem querer, uma caixa de Pandora que quase levaria Louie à prisão.

Depois do primeiro soco, o miúdo de apelido e sotaque italiano deixou-se inebriar pela sensação de poder que lhe dava a violência. Ele que já era um artista dos pequenos furtos (muitos deles, reconheça-se, apenas para pregar partidas), tornou-se num rufião. Saía de casa, roubava, batia. “Tive a sorte de ter um irmão [mais velho] que me apontou o caminho. Sem ele, acho que nunca teria conseguido fugir à vida que levava. Acho que nunca teria sido ninguém na vida.”

Um dia, o irmão Pete pegou em Louie e levou-o até um sítio onde estavam “uns tipos a trabalhar ao sol, a darem cabo do físico por meia dúzia de tostões”. Louie relembra este episódio como uma das poucas coisas que realmente o assustaram na vida. “O Pete disse-me que um dia eu me juntaria a eles; que, se não mudasse de vida, ia ser um inútil.” Foi então que surgiu o atletismo. Pete corria, Louie – que nesse dia tivera a sua primeira grande revelação – seguiu-lhe as pisadas e a sua vida mudou para sempre. “Nessa noite, fiquei acordado durante horas. Decidi que iria ser atleta. Tinha de ter um futuro!”

E começou a correr. Bom, correr era coisa que ele sempre tinha feito, quanto mais não fosse para se escapar rapidamente, e indetectado, das cenas que armava… Só que os treinos eram diferentes. Doíam. “O meu irmão dizia-me sempre: “A última volta é a sofrer, mas é um minuto de dor para uma vida de glória!”” Custou, ao princípio. Até que um dia Louie ouviu o seu nome gritado das bancadas. E gostou. A partir daí, soube que a recompensa valia o sacrifício.

[….]

 Mais do que qualquer outro episódio, este marcou a vida de Louie. Depois da guerra, o veterano Zamperini continuou a reviver, em pesadelos, noite após noite, aquele momento. Vivia afogado pelo ódio, bebia cada vez mais, arquitectava planos para regressar ao Japão e matar Watanabe. Casara-se e tinha uma filha, mas a família começou a desagregar-se. A guerra acabara cá fora, mas não na sua cabeça.

E então veio a segunda revelação. Um dia, arrastado pela mulher, Cynthia (que conhecera em Março de 1946), Louie foi assistir a um sermão do pregador evangelista Billy Graham. De repente, nesse dia de Outubro de 1949, tudo fez sentido. “Acredito que Deus tinha um plano para a minha vida. Olhando para tudo o que me aconteceu… Acho que só percebi quando ouvi Billy Graham, foi então que percebi que tinha sobrevivido por alguma razão. Percebi que Deus queria que eu fizesse alguma coisa e comecei a fazê-lo.”

De um momento para o outro, Louie percebeu que estava em paz. “Dei-me conta de que tinha perdoado a todos os meus antigos guardas, ao Pássaro, toda a gente. Era toda uma nova vida e tenho-a seguido desde então. A guerra quase me destruiu, tinha pesadelos todas as noites… depois de ter chegado a Cristo, nunca mais tive pesadelos”, conta. Reencontrou os guardas (excepto Watanabe, que recusou vê-lo) quando foi convidado para transportar a tocha olímpica dos Jogos Olímpicos de Inverno em Nagano (1998). “Foi um momento muito emotivo. As pessoas, o cenário, tudo tão belo e gracioso, foi o dia mais feliz da minha vida…”

O entrevistador aponta que uma de suas marcas é o bom humor, ele ria e fazia piadas a toda hora durante a entrevista. “Sempre achei que o bom humor é tudo. Toda a minha achei. Tentei sempre manter o espírito, o sentido de humor, até quando estava no hospital, no campo de concentração. Acho que estar bem-disposto e ter uma boa atitude é o segredo para uma boa saúde e longevidade. O humor faz bem ao nosso sistema imunitário. A Bíblia diz que devemos ter sempre uma atitude positiva, alegre. E sempre fiz isso.”- afirmou ele em certo momento da entrevista.

Zamperini só conseguia ler um capítulo do Livro por dia, porque se emocionava demais. Nas palestras, prefere não ver o vídeo que antecede a sua intervenção, pelo mesmo motivo. Ele ofereceu uma de suas medalhas de condecoração militar à escritora de sua biografia, Laura Hillenbrand, depois de saber que ela sofria de fadiga crônica há 25/30 anos, por achar que ela a merecia mais do que ele.      

OSCAR 2015: BOYHOOD, DA INFÂNCIA À JUVENTUDE

Destacado

Ia deixar pra escrever sobre esse Filme mais pra frente, mas o filme me incomodou tanto que ontem à noite praticamente não consegui dormir tentando justificar a mim mesma pela péssima impressão que tive de um filme aclamado por tanta gente, e mais, que concorre à categoria de Melhor Filme do ano pela Academia, incluindo melhor roteiro; melhor montagem; melhores ator e atriz coadjuvantes – Ethan Hawke e Patricia Arquette; melhor diretor – Richard Linklater – o mesmo da trilogia Antes do Amanhecer (1995), Antes do Pôr-do-Sol (2004) e Antes da Meia-Noite (2013);  e melhor roteiro original.

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O escritor americano Stephen King, responsável pela Obra “À Espera de Um Milagre”, que deu origem ao filme homônimo, já dizia: “Interesso-me por pessoas boas em situações ruins, pessoas comuns em situações extraordinárias.” Em Boyhood, não acontece nem um nem outro. Nem pessoas destacáveis ou especiais, nem situações extraordinárias. Talvez esta tenha sido a intenção do diretor Richard Linklater quando optou pela trivialidade de contar a história de um casal de pais divorciados (Ethan Hawke e Patricia Arquette) que tenta criar seu filho Mason (Ellar Coltrane).

Sua ideia era montar uma narrativa fictícia que percorresse a vida de um menino durante um período de doze anos, da infância à juventude, analisando a sua relação com os pais conforme ele fosse amadurecendo. O filme foi rodado ao longe de reais 12 anos, em segredo,  Todo ano, o diretor reunia a equipe por alguns dias e filmava algumas cenas. O processo começou em 2002, com o filme ficando pronto em 2014. Foram 45 dias de filmagens no total. A ideia é genial e é de fato interessante perceber o crescimento dos personagens diante dos nossos olhos, de forma extremamente sutil, já que não há nenhum aviso sobre as passagens de tempo, num espaço de 3 horas. Algumas curiosidades interessantes sobre o filme são:

1 – o fato de que a personagem Samantha (Lorelei Linklater), que faz a irmã do personagem principal, Mason, é filha do diretor, e apesar dela ser boa atriz e ser uma das personagens com mais luz própria em todo o filme, a escolha dela tornou os laços biológicos muito inverossímeis, já que ela não tem nada a ver fisicamente com os demais membros da família. No meio das filmagens ela queria desistir do filme e pediu para seu pai inventar um acidente que a matasse, mas o diretor não concordou e ela teve de prosseguir (adolescentes! Rs.)

2 – o artista de rua que aparece tocando violão no filme é o pai de Ellar Coltrane, Bruce Salmon.

Bem, palmas para a ideia. Palmas para o comprometimento do diretor e dos atores, que são de fato todos muito bons. Ok. Mas e a história?

A produção do filme tinha como escopo uma ficção, não um documentário. E como é o propósito de toda ficção, eu procurava momentos de entretenimento. Emoção. Admiração. Inspiração. Reflexão. Uma sacudida que fosse. Um puxão de orelha. Até uma lição de moral clichê tava valendo. Qualquer dessas coisas.

Não tive nada disso. Nem catarse eu tive. Foram momentos de história rasa e entediante.

Explico. Ou tento.

E Volto à frase do Stephen King lá de cima. Gostaria de ver algo inusitado. Mas achei o enredo tão sacal quanto a reação e o comportamento dos personagens diante daquela vida morna. Que a vida é dura todos nós sabemos. Mas vivo sob a perspectiva de tentar fazer sempre do limão uma limonada. Uma caipirinha. Um capisakê. Um picolé. Qualquer coisa que torne a vida menos azeda. A tarefa é nossa. A responsabilidade é nossa. O que me entretém e me faz entrar em transe tanto na vida como no mundo da ficção é me deparar com pessoas coloridas, criativas e iluminadas, que mantêm a presença de espírito apesar das circunstâncias. Eu sei que às vezes é difícil, e não queria ser muito dura na crítica ao filme, pois toda arte (ou quase toda) tem seu valor. Mas é a gente que pinta a vida. É o nosso olhar que muda o entorno. “Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será bom” – tá na Bíblia. Rs. Fui criada assim e isso pra mim é básico.

Falando em bom, chega de filosofia e de lições de moral que podem parecer pretensiosas.O fato é que eu senti muita falta desse “olhar” na trama.

**SPOILER ALERT**

A mãe Olivia (Patricia Arquete) e o filho Mason (Ellar Coltrane) eram – ou se tornaram – pessoas sombrias. A melancolia da personagem Olivia desde, e, principalmente, no início do filme, me irritou e me contaminou. A vida não precisava ser daquele jeito. Ela era guerreira e uma mãe dedicada? Era. Mas se casou com pessoas sacais e tão sem brilho quanto ela, que em nada a acrescentaram. Assim como não acrescentaram a mim, expectadora. Ela tava tentando acertar? Claro que tava. Como todos nós na vida. Mas tenho o palpite de que ela teria sido mais feliz se tivesse tido paciência pra lidar com a imaturidade do marido e pai dos seus filhos – que eu acho que era quem ela realmente amava – para o ver chegar, ao lado dela, ao estado de espírito e evolução que o vemos chegar ao final do filme. Ela pelo menos teria feito algo mais profundo por ela mesma, o que talvez evitasse a frase triste, vazia e desesperançosa que ela diz, aos prantos, no final.

Bom, sei que é difícil julgar uma personagem extremamente madura e altruísta, que abdicou muitas vezes da própria vida pra tentar dar o melhor aos filhos (clichês da vida real). E sei que “e ses..” não levam a nada. A vida é mesmo cheia deles. Fazemos escolhas. Assim como foram feitas escolhas no filme. Mas sabe quando você tem impresão de que até se fosse sua melhor amiga contando essa história você ficaria entendiada? Digo, nem sei se sua melhor amiga contaria essa história pra alguém, porque não tem nada demais. É uma vida vazia e sem propósito, sem brilho. Então, porque levá-la ao cinema? Fazê-la dela um filme?

Não estou dizendo que só gosto de finais felizes ou algo do gênero. Aprecio muito filmes trágicos, dramáticos e pessimistas também. Mas Boyhood não foi trágico. Não foi dramático. Foi apenas insosso, sem brilho. Achei pessimista – na perspectiva da mãe – que foi a que mais me chamou a atenção – não na dos filhos talvez, que ainda tinham um monte de vida pela frente. Só que não era um pessimismo satírico e humorístico como Woody Allen sabe fazer como ninguém. Talvez o enredo pudesse ser exatamente como foi, mas com um roteiro e diálogos em que os personagens rissem de si mesmos. O famoso “não se levar tão a sério”. Isso é fundamental pra vida, gente. Ou que pelo menos a gente pudesse rir deles.

Talvez a trilha sonora também pudesse ter sido mais emocionante, mais tocante, não sei, qualquer coisa que tirasse a monotonia do filme.

Estou tentando encontrar o erro, sabe? O defeito? Jogo dos setes erros? Porque realmente saí pesada do cinema. Pior que pesada, vazia. Desesperançosa. Com preguiça de envelhecer. Com preguiça do futuro. E esse, obviamente, não é o objetivo quando a gente vai ao cinema.

Foi uma sensação de: “cara, se a vida for isso, me tira daqui urgente que eu quero descer!” Haha

Só estou mais feliz agora porque pude escrever aqui e desabafar com vocês.

Alguém me entende? Me apoia? Discorda? Qualquer coisa que me faça tirar o peso que o filme me trouxe?

OSCAR 2015: A BOA MENTIRA

Destacado

Gente, essa é uma pegadinha porque esse filme, pelo que eu pesquisei, não está concorrendo a nenhuma categoria do OSCAR 2015 – o que eu acho uma tremenda INJUSTIÇA!

Resolvi falar dele aqui pra vocês porque talvez o meu Oscar desse ano fosse pra ele.

Esse é o filme que eu tenho perturbado toda a minha a família, amigos e conhecidos pra ver – toda santa vez que encontro. Rs.Tô até meio chata por causa dele. Mas é que me tocou muito, gente.

O Filme todo tangencia o conteúdo do seguinte provérbio africano:

“Se quer ir depressa, vá sozinho. Se quer ir longe, vá acompanhado.” ❤

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Baseado em fatos reais, o filme conta a história dos MENINOS PERDIDOS DO SUDÃO, na perspectiva de irmãos que perdem o pai e a mãe numa guerra civil e precisam viajar milhares de quilômetros a pé (e descalços!) até o Quênia, em busca de “vida”. O filme mostra o choque entre a cultura, renda e conhecimento que diferenciam os africanos mais tocantes, puros e amorosos do mundo, da realidade atarefada, impaciente e desconfiada da América. Foi uma lição de vida, que mudou a minha.

“The Good Lie”, em inglês, é o primeiro filme americano do canadense Philippe Falardeau, diretor do premiado O Que Traz Boas Novas. Os produtores do filme contrataram atores sudaneses de fato para a realização do filme. Entre eles, duas antigas crianças-soldados no Sudão: o agora músico de Hip Hop Emmanuel Jal e o modelo Ger Duany.

Após a sofrida jornada em grupo rumo ao Quênia, em que muitos fatos marcantes ocorrem e alguns integrantes se “perdem”, passam-se 13 anos e o filme passa a centrar-se em alguns deles: três homens, Mamere Deng (Arnold Oceng), Jeremiah (Ger Duany) e Paul (musician Emmanuel Jal), e uma mulher, Abital Deng (Kuoth Wiel). Eles são agraciados ao verem seus nomes na aguardada lista do campo de refugiados do Quênia, como uns daqueles que teriam a oportunidade de sair do país e conseguir uma vida melhor nos Estados Unidos. Os 3 homens são acolhidos por uma assistente social, Carrie Davis (Reese Witherspoon), que, concentrada na dinâmica de sua própria vida, na correria e estresses do dia-a-dia americano, pouco conhece sobre o duro passado de cada um. Os 3 homens vão comovendo Carrie e os demais personagens do filme aos poucos, com sua fé cristã, seus valores e sua criação baseada em união, transparência e verdade estrita. Em contrapartida, há, obviamente, uma troca, e eles também aprendem a se portar e a se posicionar no mundo norte-americano, bem como a fazer algumas concessões, como é o caso de uma “boa mentira”. Você entende o que é a tal da “boa mentira” no decorrer do filme, de uma forma linda, profunda, comovente e inspiradora. Depois de assistir ao filme todo você compreende quão apropriado é o título escolhido. (#Segredos pra não dar uma de Spoiler)

O filme é especial porque não só põe à prova nossas consciências sobre a capacidade de termos as atitudes que vários personagens têm ao longo do filme, mas nos faz ter vontade de ser capaz de tê-las. Nos faz admirá-los. Fui tocada profundamente.

Fora que a trilha sonora é de arrepiar. Tô apaixonada pelas musiquinhas com um quê de África do filme. E vou deixá-las aqui pra vcs. Não vou deixar link do trailer porque acho que o trailer não tem nada ver com o filme. Portanto, esqueçam o trailer e confiem em mim! Rs. Depois me contem. O filme está no NET NOW no momento.

A primeira música, talvez minha preferida, conta com a participação do músico sudanês que faz o personagem do Paul! Chegou a entrar na lista da Academia dos indicados a melhor canção do Oscar 2015, mas não-sei-por-que-cargas-d’água não entrou! (discordo da Academia, seja lá quais forem os critérios que a deixaram desclassificada! Rs. Obs.: as categorias de melhor trilha sonora original e melhor canção são consideradas as mais “chatinhas”do Oscar, por terem uma série de requisitos que deixam ótimas canções de lado.)

Acho essa BELA e gostosíssima também:

Neste site aqui você encontra todo o soundtrack do filme (A música “The Story Of My Brothers” eu acho que pega bem a essência do filme na letra também e é fofíssima) e informações sobre a fundação que arrecada fundos para a causa dos Meninos Perdidos do Sudão.

Até o próximo filme minha gente!

OSCAR 2015: LIVRE

Destacado

Queridos, estou muito empolgada para escrever o nosso primeiro post sobre eles que nos inspiram tanto e fazem a gente fugir um pouco das nossas próprias realidades pra dar uma gás pra próxima temporada dela mesma – a nossa nada mole vida. Rs.

Foi então que nessa pegada do Oscar 2015, que tem um monte de FILMÃO indicado, resolvi fazer um post condensando de tudo o que eu já assisti até agora, pois já era muuuito pra ver, falar, comentar e criticar. MASSSSSS ia ficar muito grande, então decidi dividir e publicar um filme por dia essa semana! Uhulll, legal né? Acho que assim vai ser mais divertido. Vamos tentar ir num ritmo bom e matar a maior quantidade de filmes até o Oscar! Afinal, estamos de dieta né, mordomos!? Por enquanto, viveremos de pipoca! 😉

Mas deixo consignado desde já que estou INDIGNADÍSSIMA com a falta de algumas indicações, como por exemplo, a do filme “A BOA MENTIRA”, cuja trilha sonora africaninha eu fiquei viciada – até corro na esteira com as músicas do filme – e é a que me embala e inspira agora para escrever sobre todos os outros. “A BOA MENTIRA”, mesmo não estando no Oscar 2015, será o post de amanhã, pra pegar o gancho da mesma atriz – Reese Whiterspoon. E porque eu recomendo muito. E porque deveria estar no Oscar. #desculpinhas #desculpasdobem #sóporqueeuquerofalardofilme #eéumaboamentira

Mas vamos começar pelo LIVRE, que eu vi ontem e está mais fresco na cabeça:

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Indicações: melhor atriz (Reese Witherspoon) e melhor atriz coadjuvante (Laura Dern)

Beaseado no livro autobiográfico best-seller da norte-americana Cheryl Strayed, conta a história verídica de uma mulher que, após perder, aos 21 anos, a mãe de câncer, vê-se sem chão, passando a levar uma vida desregulada, de sexo banal e drogas, o que a leva a se divorciar de um homem que amava. A partir daí, e depois de mudar o sobrenome (Strayed = exatraviado, desregulado, perdido) aos 26 anos, em busca de uma nova fase e autoconhecimento, sem experiência alguma no esporte, decide se aventurar por uma trilha de 4.200 Km, que inclui toda a costa oeste dos Estados Unidos, da fronteira com o México até o Canadá, conhecida como “Pacific Crest Trail” (PCT).

O filme é cheio das curiosidades “behind the scenes”, como o fato de que a Cheryl da vida real faz uma participação especial no filme, bem no início, desejando, num duplo sentido bem pensado, boa sorte àquela que viveria o seu personagem nos cinemas. A garotinha que faz a personagem de Cheryl quando criança também é a verdadeira filha da autora do livro! Gostaria de ter sabido dessas informações antes do filme, pois não prestei atenção em nada disso e não achei a parte do “good luck” no youtube pra linkar aqui pra vocês.. 😦

Bom, falando de atuação, para uma indicação de melhor atriz pela academia, a primeira cena com a Reese não me convenceu logo de cara, não. Comentei com os amigos que foram assistir comigo no cinema que eu acho que a Reese é uma dessas atrizes com a imagem tão explorada (no Brasil, tenho a mesma impressão da Deborah Secco, que também é maravilhosa), que a gente demora um tempinho pra se desconectar dos outros personagens dela e entrar na história que ela tá tentando contar daquela vez. Em Livre, ou “Wild”em inglês, pra mim a melhor cena dela como atriz é uma das últimas, momentos antes dela chegar ao seu destino final, quando parece que toda emoção que envolve a história da personagem fica condensada em um só momento, ainda que sutil.

Mas uma coisa legal é saber que ela ganhou o papel depois de disputar com  Jennifer LawrenceScarlett Johansson e Emma Watson, o que fez a Reese desistir do também em cartaz “Grandes Olhos” do Tim Burton, por “Livre”. Só soube disso agora também, e….. é, – a imagem dela é explorada porque ela é boa mesmo, e vai te convencendo disso ao longo do filme, junto com a história da personagem, que te envolve e, no desenrolar do filme, faz tudo, toda aquela trilha, todo aquele esforço solitário fazer sentido e ser compreendido. Isso acontece por meio dos flashbacks que que Cheryl tem durante sua trilha de mais de 3 meses. Outra curiosidade é que  o diretor Jean-Marc Vallée fez com que fossem cobertos todos os espelhos para que Reese não pudesse se ver em nenhum momento durante as filmagens.

A trajetória da personagem em sua trilha é uma comovente tentativa de expurgar seu passado, auto redimir-se e encontrar redenção. O fato de ser baseado em fatos reais também ajuda no envolvimento do expectador e faz com que a gente se sensibilize muito mais, claro. Amo filmes de relatos verídicos.

A Reese também produziu o filme “Livre” e está se revelando uma excelente profissional também atrás das cenas, já que também ajudou a dirigir o filme “Garota Exemplar”(filmaço!!), de que falaremos também nos próximos dias!

A Laura Dern, atriz que, apenas 9 anos mais velha que Reese, faz o papel da mãe de Cheryl e concorre ao prêmio de melhor atriz coadjuvante, também se destaca, pela sutileza com que conta o seu drama, pelo brilho no olhar, pela autenticidade com que conta a história de alguém especial, que deixou saudades, e é o motivo do filme acontecer.

Para ver o trailer clique aqui.

Beijos  e até amanhã! ; )

DIETA NA TERRA DOS BIGODES!

Destacado

Promessa é dívida, então aqui vai a dieta Portuguesa para os pouco interessados em comida!

Agilizei porque a minha amiga Rebeca está por lá e pode precisar de nós, mordomos! Como não quero deixá-la em apuros, aqui vou eu:

Em LISBOA:

1 – Museu do Azulejo

Eu achei lindo e inspirador, até pra quem gosta de decoração! Dá pra fazer tudo com azulejo! Impressionante. Além de ser a cara de Portugal. Qualquer boteco em Portugal é cheio de azulejos lindos nas paredes. Mas a onda começou com um antigo Rei que gostava dessa moda e encomendou quantidades absurdas que adentraram o país. Mas é uma arte e tá super na moda, né? Super em alta. Melhor momento pra ir ver o tanto de coisas que há “sobre” azulejos. Lembrem de ir até o 3o andar, onde há uma faixa gigante de azulejos que ocupam mais de uma parede inteira, com uma pintura da cidade toda de Lisboa, com todos os pontos turísticos! É bom, inclusive, pros primeiros dias de viagem! Vc tem um mapa grandão ali pra escolher seus pontos preferidos! Ah! Recomendo um café em frente ao maravilhoso jardim do museu (última foto).

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2 – Oceanário

É a coisa mais linda que eu já vi na vida! O aquário principal é do tamanho de uma tela de cinema! Só que cúbica! Poderia ficar horas ali, sentada, olhando, viajando e me deixando levar pelos sentidos. Vimos desde de tubarões até medusas, passando por cavalos marinhos! E aprendemos muito sobre os 4 oceanos do planeta! Eles fazem a ambientação perfeita de cada um! Incrível, poético e muito informativo! Achei IMPERDÍVEL! Outro dado curioso, é que eles estimulam muito o vegetarianismo e o não consumo de peixes. Eles dão uma série de explicações e acho interessante conhecê-las para futuros debates.

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3 – Baixo-Chiado

É o bairro mais charmoso de Lisboa. Acho imprescindível andar pelas lojas (lá tem todas as melhores marcas!) e passar pelos pitorescos restaurantes (nem que seja pra comer uma saladinha ou uma sopa! – descobri com pessoal do meu yôga – Método De Rose – que tem uma unidade no Chiado, em Lisboa -que Portugal é famoso por fazer ótimas sopas!) pra sentir o clima do que há de melhor e mais badalado em Lisboa.

Esse sorvete do Amorino do Chiado é apenas representativo, mordomos fitters, não briguem comigo! Rs – Mas que vale sair da dieta por ele, ah, vale!

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No INTERIOR DE PORTUGAL:

Porque o interior de Portugal consegue ser mais lindo que Lisboa.

1 – Cidade de Cascais

É uma graça! Vale muito o passeio! E é petinho de Lisboa! 30 minutos de carro.

Colagem Cascais

2 – Cidade de Monsaraz

Foi uma das finalistas para ser considerada uma das 7 maravilhas de Portugal! É perto de Évora! Delícia!

Colagem Monsaraz

Espero estar dando uma boa luz (ou boas luzes!) aos viajantes!

Beijos!!

SANTA MORDOMIA EM PORTUGAL!

Destacado

Mordomos, foi um mês em Portuga, então pra esse post não ficar gigante demais, serei o mais objetiva possível! Se vc clica no nome do restaurante, abre-se uma janela para o site do restaurante, ok? E alguns poucos deles te levam ao site do TripAdvisor!

Vamos começar por Lisboa e depois passamos pras outras cidades!

LISBOA, PORTUGAL (mais ou menos na minha ordem de preferência)

1 – Can the Can 

Restaurante super descolado especializado em enlatados gourmet! Muito diferente! Decoração bela e música ao vivo nas sextas! Fica na praça do comércio. Aliás, vale uma andada pelo entorno da praça do comércio, pois há uma série de restaurantezinhos cozy, bonitinhos e convidativos!

No Can The Can comemos esse atum “em forma de presunto de parma” de entrada (primeira foto), tem um nome específico, que agora não me lembro e me esqueci de anotar (Sorry, gente! Não sei o que me deu dessa vez! 😦 ). Mas segundo o dono do restaurante essa técnica de ressecamento, que também é um modo de conservação de alimentos, só tem em Lisboa e no Sul de Portugal.

Acabei deixando uma foto tosca e cortada pela metade da parte de massas do cardápio, pra vocês “sentirem”o que é servido!

Colagem Can The Can

Dentro desse estilo descolado, preferi o Can The Can ao emblemático Pavilhão Chinês, que acho que não está mais no seu momento auge.

2 – Solar dos Presuntos

É o português típico que eu mais recomendo! Comida Divina!!! Todos os pratos que pedimos derretiam na boca! E com temperos mto bem combinados!

Colagem Solar dos Presuntos

3 – Hotel Myriad

A varanda do restaurante do Hotel Myriad, em frente ao Tejo, é inesquecível. Te desejo um dia de céu azul. Nada melhor do que aproveitar pra tomar um drink ou uma cerveja e comer algo maravilhoso, nessas condições, às margens do Rio. O hotel é lindamente decorado, com puffs e sofás vermelhos na varanda, imitando um lounge, onde eu pedi esse green apple martini e comi um espaghetti al nero di sepia (que eu amo demais! Meu prato preferido da vida!) com vieiras! O hambúrguer e os risotos deles também são diferenciados! E a sobremesa de creme bruleé com sorvete de pistache fechou nossa tarde com chave de ouro!! Arrisco dizer que foi o melhor programa em Lisboa, apesar de o atendimento não ter sido dos melhores. Acho que pegamos um garçom nervoso e inexperiente, mas super dei um desconto pra ele!

Colagem Hotel Myriad

4 – Mercado da Ribeira

Os melhores chefs e os melhores restaurantes, como o Sea Me, estão por lá, dando o melhor de si! É um lugar estiloso, sem mto conforto, onde as pessoas comem pratos baratos, como esse meu de 9 euros e vinhos, como esse nosso branco de 11 euros, que no Brasil custa a “bagatela” de R$ 120 reais! (Alô #santamordomiapocket! ). Detalhe: o meu prato de 9 euros era do Chef Henrique Sá Pessoa (decorem esse nome!). Era um bacalhau fresco com purê de grão de bico e tomate seco, que foi inesquecível!!! Sabores alinhavando-se perfeitamente, temperos e texturas surpreendentemente irretocáveis. Tudo lá é assim. NÃO DEIXEM DE IR!!

Colagem Mercado da Ribeira

5 – 100 maneiras

Contemporâneo e descolado, considerado um dos 3 melhores de Lisboa pelos melhores guias. Eles têm o bistrô e o restaurante! O acesso ao restaurante é ruim. Há que se passar por vielas do bairro alto a pé, onde não passam carros. A música que toca ao fundo do restaurante de 30 lugares é um lounge super moderno e agradável e o atendimento descontraído é ótimo! Eles têm 2 turnos de clientes. Um às 20hs e outro às 22hs. O horário é obedecido rigorosamente. O menu degustação do restaurante é 55 euros! Achei uma experiência mais interessante e inusitada que o tradicional menu degustação do Eleven de Lisboa, com 1 estrela michelin, do chef alemão Joachim Koerper, além de mais em conta!

No restaurante do 100 maneiras, eles trocam o menu  degustação de 3 em 3 meses e não há cardápio. Do menu que eu tive o privilégio de experimentar, destaque para as entradas (fotos grandes) – consigo sentir o gosto só de lembrar (!) – e pra criatividade. Eles serviram uma espécie de “biscoito” de bacalhau numa representação plástica de um mini varal português, fazendo alusão à cultura portuguesa de se estender as roupas do lado de fora das casas, em varais (última foto); e suquinhos limpadores de paladar – se eu não me engano – em formato de tubo de ensaio! Não é um mimo?

Colagem 100 Maneiras

6 – A travessa

No verão há lugares na Varanda também. A comida é internacional, mas servida ao estilo Português. O Lugar é romântico e aconchegante. E eles têm um serviço de van, que te pega lá embaixo, para evitar a subida a pé pelas íngremes pedras portuguesas e paralelepípedos. A foto está escura, mas esse cara da foto da van é o meu pai fazendo uma graça! Rs.

Colagem A Travessa Lisboa

Dentro desse estilo de comida internacional, também recomendo o famoso Bica do Sapato, Do ator John Malcovich. O restaurante já promoveu jantares para participantes do festival de cinema de Cascais e é maravilhoso. O ambiente é requintado e inovador. Só fui lá de manhã para o brunch, mas todos dizem que à noite é muito mais legal e a comida do jantar maravilhosa!

7 – Docas de Santo Amaro

Lembra muito o Porto Madero, cheio de restaurantes ao longo. Em janeiro, agora quando fomos, estava meio vazio, estranho. Mas dizem que no verão é cheio. De qualquer modo, tivemos um almoço super agradável.

Almoçamos nesse restaurante de carnes, Las Brasitas, que foi ótimo! Mas acho que vale explorar o local!

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8 – Forninho Saloio

Esse é pra quem não liga pra ambiente, mas não dispensa uma excelente comida. Na nossa última viagem à Lisboa, uma vendedora da Prada nos indicou um lugar para almoçar ali na Av. Liberdade mesmo. Ela advertiu que era um lugar simples, mas muito bom! Devo dizer que o lugar era mesmo esquisito, pequeno, mas naquele estilo português com azulejos decorados nas paredes e peixes frescos à mostra. O nome era #FORNINHOSALOIO. Ocorre que, a comida foi tão inesquecivelmente boa, que nunca esquecemos o lugar e voltamos lá desta vez. Parecia maior o ambiente, comida deliciosa como sempre e destaque para a sobremesa, que repetimos, de tão surreal que era: doce de natas com leite condensado, farofa de bolacha maria e ovos com calda de açúcar, numa cremosidade e sabor sem iguais! Total #santamordomiapocket 

Colagem Forninho Saloio

ÉVORA, PORTUGAL

1 – Fialho

Pequeno, aconchegante e comida ma-ra-vi-lho-sa!! É especializado em caças (a região é toda especializada em caças!) e é o mais antigo e famoso da cidade de Évora! As carnes de porco que pedimos derretiam na boca! E eu pedi um arroz de lebre com vinho que tbm tava uma coisa (só vou ficar devendo a foto! 😦 Realmente não sei o que está acontecendo! Rs)! Antes, a nossa ideia era ir no mais recente e recomendadíssimo de apenas 10 lugares chamado Tasquinha do Oliveira. Mas tava lotado!! Reservem se quiserem ir lá, pois deve ser maravilhoso também! 

Destaque para a queijadinha do Fialho!! (Melhor queijadinha da minha vida!!!). As sobremesas são maravilhosas tbm! Tinha uma torta de requeijão com doce de abóbora e sorvete de canela super inusitada e sem igual!!

Colagem Évora Fialho

2 – Convento do Espinheiro

Foi a melhor experiência que tive no país! Os quartos são lindos, confortáveis, aconchegantes. O SPA deles tem massagens ótimas e piscina aquecida. O restaurante consegue ser ainda melhor que o #FIALHO. Tivemos um jantar e um café da manhã de Rei, indescritíveis. A visita guiada, que ocorre todos os dias às 17hs, é um banho de cultura sobre a vida dos monges que habitaram o local dos séculos XV até o XIX. Eles produziam tudo o que consumiam e eram totalmente autosuficientes. Há oliveiras lindas até hoje lá, de onde eles extraem os próprios azeites. Às 19hs, há uma degustação de vinhos numa sala linda, toda de mármore, com luzes dentro!  Évora é o local escolhido por muitos para celebrar festas de casamento, e vale totalmente as despesas! Hospedar-se no Convento não é barato, mas INSISTO que tentem passar pelo menos uma noite, como nós fizemos! É uma experiência única!!!

Colagem Convento do Espinheiro

ALGARVE, PORTUGAL

Destino imperdível em #Portugal! Fiquei ENCANTADA! A cidade de Vila Moura tem uma marina linda, com vários restaurantes, um mais charmoso que o outro. Essa cervejaria da foto era um dos únicos lugares que não era especializado em comida oriental ( leia-se chinesa, indiana etc.). Os mais experientes dizem que os melhores restaurantes estão mesmo na região do Algarve. Eu fui no inverno, mas no verão deve ser um luxo ainda maior!

Colagem Vila Moura Algarve

1 – Zu Yi

Mordomos meus, achei que valia recomendar o restaurante chinês que conhecemos por acaso na Marina de Vila Moura, o Zu Yi! Porque foi uma das nossas melhores refeições em todo o país! O lugar era lindo e a comida inesquecível, com direito dim sum, pato de pequim e tudo que tem direito! Com vcs, as fotos derradeiras!

Colagem Zu Yi Algarve

Fico devendo um Post “DIETA EM PORTUGAL” para os programas extra gastronômicos, ok?

Muitos Beijos!!! Espero que quem está com viagem marcada aproveite esse post!

SANTA MORDOMIA EM LONDRES!

Destacado

Ei, Mordomos, dei uma sumida por aqui por causa das férias, mas estou sempre pensando em vocês!

Vamos estrear 2015?

Falando dela, a histórica, populosa, cosmopolita, badalada e com um poder de atração fatal incrível: Londres! Sempre fui fã de Paris, gente, mas acho que Londres é melhor, viu? A última vez em que estive lá foi pra fazer aqueles intercâmbios de 2 meses em Oxford, aos 16 anos, e passeei um pouquinho por Londres. Foi a melhor viagem da minha vida, mas acho que não tinha maturidade, nem experiência de vida o suficiente, para entender as cidades em si, pelo que são, como as entendo hoje.

Londres, apesar de fria, é uma cidade quente. Criativa. Iluminada. É cheia de acontecimentos; gente bonita, simpática e interessante; shows de primeira; musicais no melhor estilo Broadway; lojas incríveis e restaurantes tops!

Com esse post, não tenho a pretensão, nem de longe, de esgotar Londres (até porque seria impossível), tampouco dizer que as programações que eu fiz foram “AS MELHORES” da cidade! Mas partilhar com vocês a minha INCRÍVEL experiência de 1 semana e recomendar o que eu achei altamente recomendável! Get it?

Dito isso, creio que o bom Deus me agraciará com a oportunidade de voltar a essa cidade cheia de história pra contar e vida pra ser vivida mais vezes. Daí quem sabe faço um post mais pretensioso!?

Mas vambora nesta viagem inesquecível e comecemos com a minha ordem de preferências!

Observação: tudo que estiver nessa cor-de-terra-meio-vinho é um link clicável que te redireciona às páginas em questão? Ok?

1 – O número 1; top first; fenomenal, “show de bola” que um dia espero estar no post: “os melhores de Londres”, é o restaurante FIFTEEN do JAMIE OLIVER . Ele tem outros restaurantes também que estão listados aqui, nesta página dele, mas parece que o FIFTEEN é o seu queridinho. Fiquei com muita vontade de ir também no JAMIE’S ITALIAN, visto que amo massas (fica pruma próxima!), mas fiquei plenamente satisfeita de ter escolhido o FIFTEEN, como primeiro restaurante do Jamie a conhecer.

No FIFTEEN todo o lucro do restaurante é revertido para a instituição de caridade do Jamie (a The Jamie Oliver Food Foundation) cujo objetivo é inspirar e qualificar pessoas desempregadas ou com dificuldades financeiras a trabalhar e seguir carreira em um restaurante. O nome FIFTEEN refere-se, em inglês, ao número inicial de jovens que aderiram à proposta de aprendizado do restaurante e 80% seguem na carreira em vários lugares do mundo. O Fifteen foi criado em 2002 e hoje 25 Chefs profissionais trabalham no local para criar um menu diário com ingredientes frescos da estação. Muito amor por ele né? Virei mais fã do que nunca.

O ambiente é jovem e escurinho, a decoração é linda, descolada, charmosérrima! A parte de cima é um bar com mesas, mais descolado ainda. Também servem a mesma comida do restaurante no bar e não há necessidade de se fazer reserva para sentar lá (na foto abaixo, imagens da linha de cima). A parte debaixo é o restaurante propriamente dito e é imprescindível fazer a reserva (imagens da última linha).

foto colagem do ambiente do fifteen jamie oliver

Achei os preços do FIFTEEN super em conta e até o alface que vem de acompanhamento nos pratos é sensacional! A entradinha-geral-compartilhável que pedimos era tão boa – uma batata num formato que eu não saberia descrever, mas era parecida com aquelas hóstias de camarão que se servem nos restaurantes chineses? Sabem? E acompanhava uma maionese de trufas (pensa: maionese (!) – amo! #foodpornlovers + trufa que é =melhor fungo inventado por Deus! IMPOSSÍVEL não ser delicioso). Não aguentamos e pedimos 2! hashtagexagero. É a primeira imagem da foto abaixo. O melhor cordeiro que eu já comi na vida, que era um entrada (sim, entrada, pasmem!) farta e custava 10 libras é a segunda foto da esquerda pra direita. E o prato principal que eu mais destacaria é esse pato que está no meio, com uma folha de alface por cima, que serve 2 pessoas! Mas provei todos, e não havia um sequer que não fosse de comer ajoelhado! SÉRIO! E olha que eu sempre desconfiei dos ingleses fazendo comida. Minhas lembranças do intercâmbio na casa de família que eu fiquei eram as piores em termos gastronômicos. Aquela coisa básica da família tradicional inglesa: batata + ervilha sem sal. Todo santo dia. Muita paciência. Pois é, meus caros, mas quando os ingleses se metem a ser bons no que fazem, ah, eles são, e superam todos.

Eis as fotos de tudo o que pedimos:

pratos do jamie oliver

Em sentido horário: 1 – batata em forma de hóstia de camarão; 2 – cordeiro de entrada; 3 – cordeiro de prato principal; 4 – pato que serve 2 pessoas; 5 – massa de ricota com espinafre; 6 – carne; 6 – sobremesas.

NÃO DEIXEM DE IR!!! Vale muito mais a pena que o Gordon Ramsey!!! O FIFTEEN do Jamie Oliver, na minha opinião é 10!!! E o SAVOY GRILL do Gordon, de que falei no instagram, é 7!! Pelo ambiente, pela comida, por tudo!! Sugiro pra quem quiser conhecer o bife Wellington do Gordon, que prefira ir no do Hotel Paris, em Las Vegas, o GORDON RAMSEY STEAK, a menos que estejam em Londres e enlouquecidamente ansiosos. Risos.

2 – O italiano em Londres: ZAFFERANO. Chegamos cansados do aeroporto, morrendo de fome, no feriado do dia 1o de janeiro, com tudo fechado, e pedimos uma indicação no hotel de um restaurante por perto, descolado, gostoso, que pudéssemos estrear Londres, considerando o nosso estado de “destomados banhos”e “cansados”. Tarefa difícil pro concierge do Hotel Burkeley, onde ficamos hospedados. Ele mesmo disse que era complicado, porque se tratava de um feriado. Mas depois veio com esse nome e me disse ao pé do ouvido: “é o meu restaurante preferido.” E como disse no instagram e na página do facebook, são desses acontecimentos que são feitos os melhores restaurantes.

Nossa, que surpresa agradável: Massa espetacular. Casa de italianos mesmo. Pedi uma das opções do menu de almoço – um tagliatelle massa fresca com ragú de carne que fiquei 3 dias com gostinho de quero-mais (é a terceira imagem, em sentido horário, da foto seguinte). Eu geralmente não curto tanto massa fresca, prefiro a grano duro, porque gosto de massa bem al dente! E a massa fresca deles estava perfeita. Al dente como nunca vi uma massa fresca!! Com tempero aconchegante, cozy e inspirador! Nem sei descrever! Tudo estava uma delícia, desde a entrada e salada até as sobremesas. O vinho que pedimos, Rosso de Montalcino, de 2012, também estava divino e combinou perfeitamente. Sabe quando tudo encaixa e flui de  forma perfeita e surpreendente?

O restaurante, todo em parede de tijolinhos (amo!), tem 2 ambientes. Na verdade 3. A varanda, um ambiente mais classudo do lado de dentro e um todo de madeira, mais rústico, porém ser perder a classe, ao fundo. Fiquei com muita vontade de comer lá, mas meus acompanhantes preferiram o classudão.

Seguem as fotos do Zafferano:

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A penúltima foto, sempre em sentido horário, é de um panetone que ganhamos. Era enorme. Eu ganhei um e minha irmã ganhou outro na saída. Não é cativante a cortesia inglesa?

Falei muito bem no instagram de um outro italiano, o SALE E PEPE, mas passada a euforia e fazendo um balanço geral, eu recomendo mesmo o Zafferano. O Sale e pepe, apesar de escurinho e aconchegante, é inferior ao zafferano em termos de comida, e é realmente desconfortavelmente barulhento. Sabe quando o restaurante está com crianças chorando, essas coisas? Hehe. De repente dei azar. Mas é um restaurante badalado e simples ao mesmo tempo. Descontraído e ótimo pra ver pessoas. Fica como uma segunda opção de italiano. Mas assino embaixo mesmo é do Zafferano.

Capiche?

Em relação aos preços, esses 2 ficariam naquela categoria “$$”. Nem muito caros, nem muito baratos. Mas Londres é cara por si só, e a libra está, atualmente, 4 vezes o real, então não sei se dá pra dizer que algo não é caro por lá. A gente até tenta, mas, enfim, é realidade do momento.

3 – O WINTERWONDERLAND!!! Pra quem for no inverno!

É uma feira com inspiração nas feiras de natal alemãs, cheias de luzinhas, que servem Glüh Vine – aquele vinho quente com especiarias – e onde as pessoas se reúnem para vender e lucrar no final do ano com os artesanatos que preparam ao longo dele!  É uma feira em alto estilo, com parque de diversões – Dos Bons!, produtos de qualidade e inusitados, comidinhas alemãs e o tradicional fish and chips! <3. OBRIGATÓRIO IR! Imperdível e total #santamordomiapocket = aquela santa mordomia que cabe no seu bolso! Rs.

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4 – O indiano mais famoso de Londres – o AMAYA.

Essa dica foi de uma amiga super descolada dos meus pais que mora em Londres há anos e conhece tudo! Londres é famoso pelos bons restaurantes indianos e esse parece ser o mais top. Estava louca pra ir em um. O ambiente é bom e a comida também, apesar do excesso de pimenta da comida indiana, que a maioria dos brasileiros não está acostumada. Sempre acho que o excesso de pimenta mata o sabor, ao invés de realçar, concordam? Mas talvez seja uma questão cultural e de costume mesmo. Enfim, apesar de quase sempre associarmos comida indiana à vegetariana, algumas castas na índia e os trabalhadores braçais comem todo tipo de carne, exceto a consagrada vaca. Comemos bastante proteína animal nesse restaurante, mas havia uma parte vegetariana do cardápio, que fiquei com muita vontade de provar (meus professores de Yôga ficariam orgulhosos. Hehe. Mas não foi dessa vez.) Bom, de qualquer jeito, fica aqui a dica do AMAYA pra quem quiser conhecer um indiano de qualidade mais High-Profile em Londres.

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1 – drink de grosélia que eu pedi; 2 – salada de noodles maravilhosa – pra mim, foi o melhor da noite; 2 – camarões apimentadíssimos; 3 – frango; 4 – ambiente; 5 – algo com fois gras, que obviamente estava bem bom, visto que nada com fois gras é ruim. Rs

Observação dentro do Item 4: Essa amiga dos meus pais também indica um chinês chamado Hakkasan Hanway Place. Eu nunca fui, mas meus pais foram com ela numa outra viagem e simplesmente AMARAM! Minha mãe disse que parece que você está dentro de uma boate e a comida é inesquecível. Achei que mesmo nunca tendo indo, valia compartilhar a dica aqui também, né?

5 – O ZUMA tem em Miami e em vários lugares do mundo, mas vale a pena ir nele se você estiver procurando por um bom japonês por aí em alguma viagem around the world. Bom, as fotos falam por si sós. Mas experimentem também o sushi vegetariano deles! É surpreendentemente sensacional! E o destaque vai para a sobremesa, que é um show à parte. ; )

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A primeira foto é de um drink de lichia com pétala de rosa que eu pedi. <3. O vegetariano é a segunda imagem e a sobremesa a última. não dá pra não pedi-la.

Espero que tenham gostado, gente! Comentem, acrescentem, tirem dúvidas, vamos nos falando!

Beijocas!

PS.: Passei os “adendos aos mordomos de dieta” para a nova categoria, que agora está no nosso MENU (eba!), SANTA MORDOMIA DE DIETA! Deem uma conferida! 😉

O PAN-ASIÁTICO MEE. DOS CARIOCAS.

Destacado

Site: http://www.belmond.com/pt-br/copacabana-palace-rio-de-janeiro/rio_restaurants

Endereço: Avenida Atlântica, 1702 – Hotel Copacabana Palace, Copacabana, RJ.

Telefone:  (21) 2548-7070

19h/0h (sex. e sáb. até 1h)

Faixa de Preço: acima de R$ 100,00

Cartões de crédito: American Express; Diners; Mastercard; Visa

Cartões de débito: Maestro; Rede Shop; Visa Electron

Acesso para deficientes físicos, Vinho em taça, Internet sem fio

O restaurante ocupa o espaço do antigo Bar do Copa, que era uma boate, no lugar mais lindo do Rio de Janeiro, na minha opinião, que é o Hotel Copacabana Palace, onde acontecem os casamentos e festas mais lindas e conta com outros restaurantes tops também, que são o Cipriani e o Pérgola. Todos, inclusive o MEE, ficam ao redor da gigantesca psicina, um dos símbolos do Hotel.

Bom, conversa vai e vem, falamos muito. Vamos ao MEE, que hoje é dia dele!

Foi eleito pela VEJA RIO como o melhor asiático, ficando na frente até do MR. LAM! (Ai que saudade, do Mr. Lam, tbm! Preciso voltar lá. Amo e não saberia dizer qual acho melhor, não). O Mee talvez seja mais variado, com opções que vão do Japão à China. Já o Mr. Lam fica estacionado na categoria asiático-chinês-puro.

Bom, vamos ao ambiente do MEE:

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Essas são as que eu consegui tirar com a câmera do meu humilde iphone 5s. Até tentei dar uma editadinha, mas dessa vez assumo que o site do copa tem fotos mais atrativas do ambiente. Pra vê-las é só clicar aqui ó: eu. 

Mas já adianto que o local me ganhou pelas cadeiras confortáveis e pela mantinha cheirosa na cor nude que eles dão pros sofredores de frio como eu! (Ouviu, seu Nagayama? Sei que a maioria ama o japonês Naga do Rio, que fica no Shopping Village Mall, na Barra, mas tenho trauma de lá, pois passo muito frio sempre, o que potencializa a minha irritação com cadeiras duras. Frio no duro não dá né, gente? Fiquei brava agora.)

O antendimento do MEE é excelente!

Eu só daria uma boa escurecidinha no ambiente pra ganhar nota 10! Ele é relativamente claro. Mas sentamos num cantinho tão cozy que isso nem me incomodou como poderia. 

De qualquer modo, o destaque do restaurante vai mesmo para a comida.

Vamos ao pratos. Pedimos um estilo menu degustação, com as excelentes escolhas do garçom que nos atendeu. (Estou arrasada que não anotei o nome dele pra dar-lhe as devidas honras, pois ele foi impecável.)

Agora peço paciência e atenção, meu caros, pois pedimos “mointa” coisa:

(A cortesia de entrada é o clássico edamame, a tal da soja verde, que está bem na moda de uns anos pra cá)

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1 – O primeiro dos pedidos “valendo!” foi o Kobe Beef Tatak – diferente, molinho ótimo.

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2 – Salmão Crispie (Demais! Está na minha categoria de preferidos)

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3 – Carpaccio de polvo (bem “normal”)

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4 – O Trio:

a) Sushi de salmão com Trufa e Flor de Sal (Espetacular!)

b) Sushi de vieira com Trufa e Flor de Sal (Igualmente espetacular!)

c) Sushi de atum com fois gras e Flor de Sal (aproveite a mastigada, porque vc tem vontade de chorar quando acaba.)

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5 – Outro trio:

a) sushi de enguia (foi a melhor enguia que eu já provei, mas enguia é aquela coisa – não conheço ninguém que morra de amores por ela. Tadinha.)

b) Sushi de atum com ovo de codorna, ova de salmão e trufa. (todos nós achamos que faltava uma florzinha de sal pra dar aquele salgadinho. Demos até essa sugestão pro Chef! Tomara que tenham acatado, pq esse sushi tem batante potencial, olha que lindo ele?)

c) Sushi de torô (amo toro! Principalmente o Sashimi de torô, que é um atum super especial. Quando é bem feito parece uma manteiga. Sempre que vou a esses restaurantes japoneses mais especiais, pergunto pelo torô)IMG_7347

6 – Sushi de ouriço (apesar de ter sido o melhor ouriço que já provei, ele está na mesma categoria da enguia – ou seja – categoria dos pouco amados. Bem dispensável.)

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7 – Guioza (Guioza é sempre bom, né. Mas já comi melhores na Liberdade, em SP)

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8 – O rolinho primavera de lá vale a pena ser pedido, pois eles vêm para serem enrolados nessas folhas, que incluem até hortelã. Amei! Um dos meus pratos preferidos da noite.IMG_7346

9 – massa oriental com amendoim e camarões (obviamente maravilhosa!)

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10 – Já quase rolando, ainda pedimos essa sobremesa com  sorvete, trufas brancas e manga! Divina! Nunca tinha experimentado trufas brancas na sobremesa e o resultado é fantástico.

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Nossa, com isso tudo ainda me esqueci de falar dos drinks!

Fomos de Kir Royal (meu drink preferido em todo o universo):

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E esses 2 maravilhosos que foram sugestões do Chef ; )

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Dessa vez eu não tirei foto da conta, mordomos queridos, perdão. Mas sei que ela deu assustadoramente cara. Éramos 4 pessoas, mas poderíamos ter comido bem menos. Na hora da massa já não aguentávamos mais nada! E olha que minha família é boa ótima de garfo! Com o post de hoje espero que vocês consigam selecionar melhor que nós quando forem, pra fazerem escolhas mais inteligentes, gastando menos.

Maaaaasss (hahããa!) descolei uma fotinho do cardápio pra vcs terem um ideia dos valores. (Jamais decepcionaria vocês. Risos)

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Os preços são salgados mesmo, é aquele restaurante $$$$$ que deve ser visitado em ocasião (ões) especial (ais).

Para ver o cardápio inteiro é só clicar aqui ó: oi

Mas achei o Mee melhor que o Naga do Rio, de uma forma geral, que isso fique claro!

Beijos, queridos.

O ARTURITO (DA PAOLA CAROSELLA!) MERECE POST ESPECIAL

Destacado

Rua Artur de Azevedo, 542, entre as ruas Cristiano Viana e João Moura, Pinheiros, São Paulo, Brasil

reservas pelo telefone [11] 3063 4951 ou por aqui

Almoço – de 3ª a 6ª das 12h às 15h, sábados e domingos das 12h30 às 16h

Jantar – de 2ª à 5ª, das 19h às 23h306ª à sábado das 19h às 23:30h

Cartões de crédito: American Express; Diners; MastercardVisa

Cartões de débito: Maestro; Rede Shop; Visa Electron

Site: http://www.arturito.com.br/

Preço por pessoa: R$ 75,00 a R$ 175,00.

Já quando saltei do táxi me encantei com o lugar. Um reduto contemporâneo cheio de paisagem verde sobre as paredes de concreto. Nada mais moderno, minimalista, simples e com estilo. Bem o que eu esperava da Paola, pelo pouco que a gente fica conhecendo dela no reality da Band, e o pouco que pude entender dela nas redes sociais que comecei a seguir.

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Minha amiga Rebeca Cerqueira posando pra nós.

Da porta pra dentro o lugar mantém seu charme. Pé direito alto. Um lindo bar bem na entrada já desperta o olhar para a colorida mágica dos detalhes. Em frente, na área de espera, cadeiras “gostosamente confortáveis” (perdoem-me a redundância, nem sentei ali, mas elas me chamaram pra sentar, em secreto), com estofado em cor camelo – totalmente em alta.

Continuando a passada de olhos, o ambiente progride num salão retangular, com bancos dos dois lados maiores, distribuindo mesas do lado direito e do lado esquerdo, de modo que todas ganham seus lugares com “sofazinho” para os que são fãs (euuu!). Lado esquerdo com almofadas floridas. Lado direito com as almofadas camelo da entrada junto à parede cheia de plantas. Sentamos no direito. Muito mais atrativo. Claro.

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Ah! A música. Que bom gosto. Chegamos assim que abriu o restaurante, então antes de o barulho dos demais clientes poluir o som do restaurante, pudemos apreciar uma música lounge, com uma bossa doce, muitíssimo agradável.

Bom, vamos à comida, pra felicidade geral da nação!

Nós todos pedimos soft drinks – aqueles drinks sem álcool – havia 2 opções: um era um espécie de suco verde (chá verde frozen) e o outro um amarelinho com gengibre (cordial de gengibre). Provei os 2. Apesar de o verde levar mel em sua receita, o amarelinho, com gengibre, era bem mais doce, e muito melhor.

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Morrendo de fome todos, o couvert, que eu costumo dispensar pra não virar uma bola, foi pedido. E sem arrependimentos. É aquele couvert que faz valer a pena cada caloria. Pão quentinho, manteiga no ponto certo. Excelente. Faz uma caminha no seu estômago e descansa.

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De entrada, agora mais pelo @santamordomia, pedimos um magret de pato com prosciutto e brioches. Os brioches estavam divinos! A carne fininha vinha com aquela camada de gordura, propositalmente. Tenho um certo nojinho dessa gordura visível das carnes, mas em se tratando do restaurante da Paola Carosella, me senti na obrigação de prová-la, conforme foi apresentada. Tava uma delícia. Bem delicada.

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A parte de pratos principais do cardápio é bem contida. Eu fui perguntando logo o que era mais famoso, o que mais saía, pois eu precisava provar. E recebi a gentil explicação, bem ao estilo-paola-carosella, de que o cardápio é elaborado com poucas opções justamente porque tudo o que eles têm é excelente. Nesse caso, deve-se pedir o que está com fome de comer no dia. “Se está com vontade de massa, peça a massa. Se está com vontade de carne, peça a carne.”

Eu geralmente estou com vontade de comer massa, mas estava com um queridíssimo casal de amigos – a Rebeca, minha melhor amiga de infância, que já apareceu aqui no Blog, e o marido dela, o Gustavo – e eles escolheram as 2 massas mais atrativas do cardápio: um nhoque de ricota de búfala e um tagliatelle com cavolo nero, uma verdura/erva que nunca tínhamos ouvido falar e ficamos curiosos. Muitos itens no cardápio levavam isso. Eu poderia ter pedido o capelini com camarões – que inclusive vi chegar depois para a mesa ao lado e estava suculento! – mas o metri/gerente falou de uma forma tão especial da paleta de cordeiro, que eu fui nela! – uma boa oportunidade pra comer só proteína! (E acho que foi uma boa escolha, pois no MasterChef desta terça-feira fiquei sabendo que a Paola é especialista em carnes, estuda os seus pontos perfeitos há muitos anos e inclusive deu uma aula sobre o assunto para os participantes). A minha cunhada Carla, linda, também estava em São Paulo para fazer uns exames do meu sobrinho fofo que ela aguarda no ventre e se juntou a nós. Ela pediu o peixe fresco do dia. Por unanimidade, o nhoque foi o vencedor.

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O nhoque também vinha com o tal do “cavolo nero”! A massa foi a melhor de nhoque que já provei na vida. Não leva batatas.

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O tagliatelle. Provei da Rebeca e amei.

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O meu cordeiro.

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O peixe fresco do dia, que vinha com aquele molhinho tradicional de acompanhar peixes – lembrando aquele molho do mc fish – ou de um tradicional inglês fish and chips. Minha cunhada elogiou.

Hoje, reunindo informações para escrever esse post, achei algo no site do ARTURITO, na parte do cardápio, que traduz exatamente o que achei da comida,no dia que fui:

“fazemos uma cozinha simples com foco no ingrediente e respeito a natureza orgânica dos produtos”

É exatamente isso. O sabor é simples, com foco no ingrediente principal. Nada elaborado. Mas muito bem feito. O meu cordeiro estava realmente suculento, mas singelo, com nada de condimento, um molhinho de mostarda do lado, algumas alcaparras, uns verdinhos e mais nada. Bom. Eu, que prezo muito pela criatividade e combinação de sabores, tive que me esforçar pra entender o conceito e a beleza das proteínas servidas de uma forma tão nua – se é que vocês me entendem.

Pediria outros itens do cardápio uma próxima vez.

As sobremesas! Ahhhh, as sobremesas! Essas sim. Foi uma orgia. Um espetáculo! Uma melhor que a outra. Pedimos muito bem. E foi:

1 – pot de crème de intenso chocolate amargo, biscoitos de noz pecã e sal marinho (Chocolate pot de creme, sea salt & pecans biscuits) – minha amiga Rebeca chocólatra-desde-sempre foi nas nuvens! Pra mim, estava um pouco amargo demais – mas não sou chocólatra e sei que quem gosta de chocolate mesmo, curte um amarguinho.

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2 – * triffle de doce de leite, sorvete de baunilha, praliné de noz pecã, café & whisky… (Dulce de leche, coffee & whisky triffle) – divino! Com bastante gosto de whisky, mas a combinação era perfeita.

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3 – Degustação de 3 sabores de sorvete: fava de baunilha da bahia vanilla bean * doce de leite artesanal homemade dulce de leche *chocolate, bitter chocolate * e doce de leite artesanal para acompanhar – Destaque para o sorvete artesanal de doce de leite feito na casa! Maravilhoso! Todos da mesa amaram! Mas é um exagero pedi-lo acompanhado do doce de leite artesanal, pois o sorvete já é praticamente um doce de leite in natura com textura de sorvete. Eu amei o de fava de baunilha também. O de chocolate era naquele estilo amargo da primeira sobremesa – quem ama chocolate vai ao delírio.

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Pra terminar um chá de hortelã, bom pra digestão. ; )

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E a nossa continha esperta. Vale dizer que ficamos muitíssimos satisfeitos com os preços pagos. O valor é super justo e a conta só atingiu esse preço – que nem foi tão alto – porque pedimos muita coisa. Todos chegamos à conclusão de que poderia ter sido ainda mais barato.

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REALITIES GASTRONÔMICOS

Destacado

Confesso que sempre tive uma queda forte por realities shows, gente! – julguem-me – mas além de comidinhas e ambientes cozy, outra coisa que AMO nessa vida – talvez mais que as primeiras – são pessoas. Personalidades. Convivência. Psicologia, sabe? E eu ainda fui convidada pra ir numa das gravações do Cozinha sob pressão do SBT e provei tudo! – alguém viu no instagram? – Foi uma experiência maravilhosa e me deu mais vontade ainda de fazer um post sobre esses realities! Mas ainda não posso contar nada! O programa que eu fui vai ao ar dia 20 de dezembro deste ano! Só posso dizer que eles cozinham mesmo! E pra caramba! É tudo muito real e tenso de verdade!

Assim sendo, e fazendo jus ao campo semântico de atuação desse Blog, achei que seria interessante falarmos dos Realities de Gastronomia que estão bombando no Brasil, seus participantes e jurados!

Os participantes me despertam muita curiosidade e atenção, mas os jurados também – na verdade até mais! Estou com vontade de ir em todos os restaurantes de cada um dos jurados! Por isso, fiz uma pesquisa e separei tudo aqui pra gente, pro check list de cada um de nós!

Vamos falar dos 3 realities que eu mais gosto, tá? O COZINHEIROS EM AÇÃO; O COZINHA SOB PRESSÃO E O MASTER CHEF BRASIL! (uhull)

1 – COZINHEIROS EM AÇÃO – NO CANAL GNT – QUINTA – FEIRA – ÀS 20:30

(apresentado pelo também Chef Olivier Anquier – que não participa do julgamento dos pratos no programa – instagram: @olivieranquier – dono do Bistrô L’entrecôte D’ Olivier – http://www.bistroentrecote.com.br/ – que é diferente das franquias Relais D’entrecôte!) 

Quis falar deste primeiro porque a grande final é hoje!!! Vai ser com a Carol Quartim e a Joana Kamil! 2 personalidades muito legais de  assistir! Cada uma terá que preparar uma Ceia de Natal completa para ser avaliada pelos jurados!

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A Carol – a loira  da esquerda – tem 31 anos, foi mãe nova e faz aquele estilo super batalhadora. É sensível e muito emotiva. Ganhou uma certa fama de desequilibrada pelos incidentes ocorridos no programas, em que ela sempre acabava se afetando mais que os outros participantes. Mas eu gosto muitíssimo dela! Sério! Cada um tem seu limite, sua sensibilidade, uai! Ela já venceu com o melhor prato 3 vezes no programa e já deixou bem claro que “aaaaamaa” ceia de natal! Será que ela ganha? / A Joana – morena da direita – é nutricionista, bem mais equilibrada e faz tudo sempre bem. Venceu 2 vezes no programa, mas os jurados a acusam de, de vez em quando, pecar pela falta de sal ou de tempero nos pratos, talvez pelo próprio fato de trabalhar com nutrição, que impõe tabelas rígidas de restrição de sódio e blá blá blá. E aí?! Pra quem vcs torcem?! Alguém acompanhou tudo desde o início? Confesso que perdi vários episódios!

JURADOS DO COZINHEIROS EM AÇÃO:

IVAN ACHCAR – instagram: @chefivanachcar

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Ele, de descendência árabe, que quando gosta do prato de algum participante costuma dizer que o “comeria em quantidades absurdas!” – deixando todo mundo louco e empolgado pra experimentar o que é impossível para nós na qualidade de “virtuais” telespectadores –  tem um restaurante em Perdizes, SP –  O ALMA COZINHA – O site, que está em construção, é esse aqui ó – só clicar: http://www.almacozinha.com.br/ 

MONICA RANGEL – instagram: @monicanrangel

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Ela, que me parece a mais séria e experiente dos jurados, apesar de todo o programa ter um clima descontraído de forma geral – tem um restaurante em Visconde de Mauá, RJ. Acho que é obrigatório pra quem for viajar pra lá, né?! É o GOSTO COM GOSTOhttp://www.gostocomgosto.com.br/ 

 RENATA VANZETTO – instagram: @renatavanzetto

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Ela, a mais nova dos jurados, com apenas 26 anos, é tida como chef prodígio, tendo começado a cozinhar aos 13, no restaurante de sua mãe, que é decoradora, em Ilhabela, litoral norte do Estado de São Paulo, onde viveu toda a infância e adolescência. Atualmente lidera 2 restaurantes na capital paulista, no bairro dos Jardins, SP. Sou muito fã dela!

O MARAKUTHAIhttp://www.marakuthai.com.br/ – sou louca pra ir – a decoração é inspirada em bandanas praianas. É um restaurante contemporâneo com sotaque tailandês! Alguém já foi?

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O  EMAhttp://www.emarestaurante.com.br/eventos.html – Nesse eu já fui!!! Eêeeeee! E a própria Renata estava cozinhando pra nós no balcão!  A ideia do restaurante e toda a decoração foram feitas em razão da mania da Renata de desenhar eminhas! O restaurante tem apenas 23 lugares e funciona apenas durante alguns dias úteis da semana. A comida tem um ar caseiro e é realmente deliciosa!

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Além desses 2, A Renata está à frente do muito bem falado ME GUSTA CEVICHE E PISCO – https://www.facebook.com/pages/Megusta-Ceviche-e-Pisco/326472344127893 – em Ilhabela – que parece ser um charme só!

2 – COZINHA SOB PRESSÃO – NO CANAL SBT – SÁBADO – ÀS 18:00

Esse programa é a versão brasileira do Hell’s Kitchen, sabe? Do famosérrimo e bravíiis-simo-íssimo-íssimo Gordom Ramsay. Além de cozinhar bem, os participantes têm que enviar os pratos no momento certo, do jeito certo, tudo como é dentro de um restaurante mesmo!

Nesse programa, eles têm um formato em que toda vez que o participante responde ao Chef, o faz do seguinte modo: “Sim, Chef!”; “Desculpa, Chef!”; “Já vai, Chef!”- o que dá uma aura de coro, respeito e submissão que funcionam mto bem pra um reality de gastronomia! To adorando o programa e quando perco vejo no Youtube!

Os participantes são esses aqui ó:

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Eu gosto muito de assistir na TV a Beatriz Buessio, a Danielle Rocco, a Caroline Chloé e o Arthur Souer, que estão, coincidentemente, rodeando a foto do Chef Carlos Bertolazzi no sentido anti horário, na ordem que eu falei. Quem vcs curtem mais?

O CHEF DO COZINHA SOB PRESSÃO:

CARLOS BERTOLAZZI – instagram: @cabertolazzi

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Ele, que participava do programa-super-descontraído Homens Gourmet no Canal a Cabo Bem Simples – e que atualmente faz o papel do Gordom Ramsay na versão produzida pelo SBT – está surpreendendo no comando do programa pela naturalidade. Nada de forçação pra fingir ser mau. Ele parece ficar muito irritado de verdade! E dá altas broncas! Já vi ele confessar em entrevista que ele é bem nervoso mesmo no comando do seu restaurante, na vida real.

O famoso ZENA CAFÉ, nos Jardins, SP, é dele, e eu já fui tbm!! EEEEEêeba de novo! – http://www.zenacaffe.com.br/

pratos do zena caféEsse Nhoque do meio, com molho de tomate fresco, manjericão e fondue de queijo stracchino é o prato assinatura do Carlos Bertolazzi – eu comi e é bem gostoso, bem fresco realmente, mas o meu paladar deu o troféu de campeão pra esse 1o da esquerda pra direita. Era um nhoque tbm, só que de funghi. Vale a pena experimentar! – Mas sou suspeita pra falar pq toda comida que vem numa caçarolinha de ferro já me conquista de cara e ganha alguns pontos no meu coração.

O ambiente é bemmm gostosinho tbm, jardinzinho iluminado como eu gosto, ó só:

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Outro restaurante do Carlos Bertolazzi é o PER PAOLO – http://www.perpaolo.com/ – que atualmente conta com 3 unidades – uma no Itaim, outra em Perdizes e outra em Pinheiros. Eu fui no do Itaim, numa sexta-feira à noite. Tava vaziiio… mas o que importa é que não entendemos o porquê, já que a comida tava um espetáculo! O lugar é beem simples, nada de decoração, mas o preço é justo – destaque para as meias garrafas de vinho – tomamos uma mto gostosa por 32 reais! –  e olhem que lindas as fotos dos pratos que pedimos:

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Em sentido horário: 1) bolinho de arroz arbóreo com 2 tipos de sabores – maravilhosos os 2!; 2) o carro chefe da casa: filé ao molho de funghi com nhoque (especialidade do carlos Bertolazzi) ao molho de gorgonzola; 3) tagliolini ao pesto (amo!) com camarões – achamos melhor que o carro chefe da casa! Achei divino!; 4) o melhor crumble de maça com sorvete de baunilha que já comemos na vida –  como já disse no instagram; 5) Eu e Mari – que personifica a segunda pessoa do plural das frases anteriores – foi ela a amiga linda que participou do #santamordomia dessa vez comigo! ; ); 6)  Nossa continha justa e feliz; 7) o letreiro da entrada do Per Paolo! 

Por último, mas não menos importante! (Na verdade é um dos mais empolgantes! Pois são 1 hora e 30 minutos de programa! Então dá bastante tempo pra nos apegarmos e nos apaixonarmos pelos particiopantes):

 3 – MASTER CHEF BRASIL – BAND – TERÇA – FEIRA – ÀS 22:30

(Apresentado pelo Jornalista Ana Paula Padrão)

Participantes:

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Gente, eu sigo o instagram:

Da Cecília – que ganhou a maioria das provas até hoje – na linha debaixo, da esquerda pra direita ela é a primeira. Instagram: @yeswecook

Da Elisa – super nova também – na linha de baixo, da esquerda pra direita ela é a segunda. Instagram: @lisawalla

Do Estefano – que já saiu – fofo – é o segundo da linha de cima, de origem super humilde, e foi contratado pra trabalhar em um dos restaurantes do Erick Jacquin, que já já falaremos. O Stefano não posta nada. Mas eu sigo mesmo assim. Instagram: @estefanozaquini

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Do Mohamad – na linha de cima, da esquerda pra direita, ele é o penúltimo – gatinho né? haha. Acho os pratos dele de descendência árabe incríveis! Fico aguando! – Todo mundo acha que ele e a Elisa formam um belo casal! – eu sou #teamelisaemohamad. Mas os 2 parecem ser apenas bons amigos – até agora. Risos. Instagram: @mohindi

JURADOS DO MASTER CHEF BR:

PAOLA COROSELLA – Instagram: @paolacarosella

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Ela, de origem argentina, que já ganhou vários prêmios de gastronomia, é bastante exigente, mas tem uma doçura e uma sensibilidade ímpares. Sou fã número 01. Adoro mulheres fortes e admiráveis como ela. À primeira vista, ela pode parecer a vilã do programa, mas os conselhos, as repreensões e as dicas que ela dá a cada um dos participantes são sempre apropriados, cheios de sabedoria, maturidade e sensibilidade. Não sei se pelo sotaque, mas parece que tá sempre saindo poesia da boca dela. Seu restaurante, no bairro de Pinheiros, é o primeiro da minha lista pra visitar em SP! Foi eleito pela Veja Comer e Beber como um dos melhores da categoria variados em 2013/2014. Tô louca pra ir!! O site do restaurante dela é uma graça! Cheio de bossa, com a história de como ela lida com os produtos e do que ela entende por gastronomia. Cheio de fotos de produtos frescos e lindos, assim como o instagram dela. O nome é ARTURITO  – http://www.arturito.com.br/

HENRIQUE FOGAÇA – Instagram: @henriquefogaca74

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Ele – que é vocalista de uma banda de hardcore – já ganhou prêmio paladar de melhor carne de porco da cidade. Defende que comida não pode ser considerada artigo de luxo! E lidera 3 restaurantes que têm a cara hardcore dele:

SAL GASTRONOMIA – Em Higienópolis, SP. Ambiente simples, mas contemporâneo, descolado – menu bem variado – vale dar uma provada na carne de porco, né? http://www.salgastronomia.com.br/#sal

CÃO VÉIO – Em Pinheiros, SP. Ambiente mto legal, com lustres e sofá de couro preto no estilo antigo bergére – restaurante com mtos hambúrgueres no cardápio, na parte “cão véio” – apesar de vc encontrar outras modalidades gastronômicas nas partes do cardápio chamadas “cão magro”; “cão gordo” e “cão doce”. O prato fila brasileiro (Cão Gordo) é o campeão de vendas. Trata-se de filé mignon empanado com queijo gruyére e gorgonzola. Todos os pratos são inspirados em nomes e raças de cães – divertido! – http://caoveio.com.br/

ADMIRAL’S PLACE (São Paulo Finest bar) – Consolação, SP. A proposta parece ser servir comida de bar em estilo mais requintado, mas a preço acessível – ex.: Mini sanduíche de ragu de javali com pimenta de maracujá a 30 reais. – http://admiralsplace.com/br/

ERICK JACQUIN – instagram: @erickjacquin

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Ele, que faz o papel de carrasco do programa, com pitadas de sensibilidade ao contratar o participante eliminado de 19 anos e origem humilde, Estefano, para trabalhar em seu restaurante, prometendo-lhe ensinar tudo o que ele precisasse saber para ser um grande chef –  fechou seu principal restaurante em Higienópolis, SP, em 2013, o La Brasserie, por questões financeiras graves. Atualmente parece liderar 3 outros, no melhor estilo tradicional francês.

LA COCOTTE BISTROT – Jardins, SP – http://www.lacocotte.com.br/

TARTAR & CO – Pinheiros, SP – proposta descontraída do Jacquin – O site é bem divertido – http://www.tartarandco.com/

BRASSERIE DE LA MER – Natal – http://www.majesticnatal.com.br/gastronomia-em-natal

Espero que esse post não tenha ficado grande demais e vcs tenham curtido!!! Comentem!

O UMBIGO DO OUTRO.

Destacado

Animais. É isso que somos. Mamíferos placentários que desde o nascimento são marcados pelo umbigo. O próprio umbigo. O cordão umbilical é cortado e lá teremos aquela cicatriz, que fica pra sempre, pra nos lembrarmos da nossa condição de selvagens.

A vida inteira somos animais procurando o nosso espaço, as nossas vontades, os nossos gostos, as nossas comidas, o nosso amor – querendo encontrar e afirmar as nossas complexas personalidades. Com a diferença de que a nossa espécie – humana e privilegiada – foi presenteada com a capacidade de pensar mais elaboradamente, e de olhar com mais atenção para o umbigo do outro. Nesta ordem. Primeiro um, depois o outro.

Eu sei, isso demora. Pelo menos pra maioria. Me incluo nela. A necessidade desse olhar a gente descobre cedo. Os adultos ensinam aquele animalzinho de menos de 1,20 de altura a não azucrinar o coleguinha de óculos da escola, a não jogar bolinha de papel na professora, a pedir licença, a pedir desculpas. Eu sei, eu sei, regras. Assunto chato. Já tô parando. Já já chego onde quero.

A serenidade é um ideal. Difícil abafar o animal latente que há em nós. Nos emocionamos e concordamos com a sabedoria do provérbio de Salomão, que manda na lata a verdade, nua e crua: “tire um orgulhoso da sala, e não haverá brigas”. Pergunta-se: será que ele não era orgulhoso? Nem um pouquinho? Será que era mesmo tão evoluído? Será que conseguia auto domar-se com perfeição? Controlar seus instintos mais primitivos com constância?

A verdade é que tem gente que consegue se sair bem nessa tarefa. Eu conheço. E quero ser igual quando crescer.

Quando era pequena tinha medo de isso significar fraqueza – culpa da mídia, certeza. Entre a sem-graça, a desgraça e a nem-de-graça, eu só tinha pavor de ser a sem-graça. Acho que minha mãe se arrepende de ter rogado a Deus pra não ter filhas pombocas, pois imagino que não deva ter sido fácil lidar com 3 animaizinhos de sexo feminino – o que pode piorar um pouco as coisas – dentro de casa.

Tô deixando de achar tão-máximo-assim as mocinhas mimadas do cinema hollywoodiano, cheias de caprichos, orgulho e vontades, com suas poses e chiliques de donzela em apuros, pra dar valor às donzelas que se preocupam em se importar com o umbigo do outro. Que transigem. Que cedem para o bem do convívio geral. Que escutam. Que veem com benevolência a cicatriz do umbigo do outro. Gente fácil, sabe? Que tenta descomplicar. É essa gente que é lembrada. Amada. Que ganha poesia linda no epitáfio. É essa gente que tem ganhado a minha admiração e os meus suspiros. De verdade. Gente de verdadeiro brio.

E, o melhor de tudo, vai por mim – tô descobrindo que dá pra fazer isso sem precisar ser pomboca ou sem-graça. Desviar o olhar do nosso próprio umbigo, ser complacente, calar quando é preciso, observar e falar com calma nas horas difíceis é algo que divide espaço muitíssimo bem com um papel de protagonista solar, de alma brilhante, colorida, divertida e criativa. E é nessa junção que reside o verdadeiro poder. E é assim que nascem seres apaixonantes.

Chega a ser evidente que esse é o símbolo real da evolução da espécie, não? Tão óbvio que o princípio cristão do amor-ao-próximo só poderia nos favorecer. E é tão difícil de enquadrar. Às vezes doloroso de pôr em prática. Todo começo é difícil, vai. Mas tenho o grande palpite de que vale a pena tentar. Não é à toa que Manoel Carlos já confessou em entrevista que a característica que o inspira, encanta e mantém a intercessão entre as Helenas de suas novelas é a resignação, posto que divina, arrebatadora. E – se te faltavam argumentos – os machos piram.

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UM LUGAR FORA DO RIO, DENTRO DA BARRA DA TIJUCA.

Destacado

Restaurante Laguna:

A Lagoa da Tijuca e a entrada para o restaurante.

A Lagoa da Tijuca e a entrada para o restaurante.

Especializado em peixes e frutos do mar.

Endereço: Ilha da Gigóia, 46 A – Barra da Tijuca

Telefone: (21) 2495-1229 (ligar para confirmar se o local não está fechado para eventos!)

Funcionamento:

5ª das 18h as 24h
6ª das 18h as 24h
Sábado das 13h as 23h
Domingo das 13h as 20h

Cartões:

American Express
Dinners Club
Master Card
Visa

Eventos: mínimo de 60 e máximo de 100 pessoas.

Site: http://www.restaurantelaguna.com.br/

Preço Médio: R$ 55,00 a R$ 150,00

Balsa: R$ 3,00

Pois é, todos nós sabemos que a Zona Sul costuma ter mil opções a mais. Mais de variedade, mais de criatividade, mais de contemporaneidade. Já conheci de um tudo ali. Fiquei bem entendida de Rio de Janeiro uma época, mas a praticidade me fez querer encontrar coisas perto de mim, barrense que sempre fui – sem preconceitos, por favor!

E não é que também temos o nosso valor?

Ali no começo da barra, do lado ali do Shopping Barra Point, tem um posto de gasolina, e dentro do posto de gasolina, há modestas balsas….

Essas balsas dão acesso ao maravilhoso mundo… da ILHA DA GIGÓIA! Desde a balsa, você já começa a sentir o clima bucólico que te transporta pra fora do caos da Cidade Grande. E se imagina viajando, morando lá e invejando de leve quem mora. Rs. Tudo um tanto quanto rústico, mas cheio de paz e poesia.

O local é considerado extremamente seguro, já que o acesso por meio de balsas dificulta grandes operações de furto ou roubo. Não há carros no interior e todo o acesso é feito por meio de vielas. Inusitado, mas interessante. A vila tem em torno de 3 mil moradores, segundo o site Wikirio.

Pra vocês terem uma ideia do caminho… tudo começa no caminho! – vc chega na balsa, diz em qual restaurante você quer ir (no caso aqui, nossa viagem é para o restaurante Laguna – por favor, meu senhor! – 3 reais – e começa a viagem) – fotos da Lagoa da Tijuca:

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Chegando lá, você se depara com este local:

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A única pena (porém) do local é o fato de que em alguns dias ou horários ele é meio vazio… e eu que gosto de lugares mais badalados fiquei desejando ver mais gente! Mas o simpatissíssimo garçom que nos atendeu  jurou que sábado e domingo costumava ficar bem cheio na hora do almoço, que nós demos azar…  –  vai saber.

Fui com uma amiga minha de infância, a Rebeca.

Eu gatinha. (Risos)

Esta que vos escreve.

E minha amiga Bekous dando uma de artista e fazendo uma selfie símbolo da nossa amizade de 15 anos! Rs.

E minha amiga Bekous dando uma de artista e fazendo uma selfie símbolo da nossa amizade de 15 anos! Rs.

Dando uma pausa no exibicionismo e voltando ao que interessa – pedimos pastéis de camarão de entrada que estavam SEN-SA-CIO-NAIS! Camarão com fartura! Pra ninguém botar defeito!!

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Vale observar, que cobiçamos a entrada da mesa ao lado que também parecia espetacular e consegui descolar uma foto pra nóis com o garçom que virou nosso amigo íntimo!

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Depois pedimos um Loló de Camarão, que dava pra 4 pessoas comerem – Tá. Vai. Pelo menos 3! Sem sombra de dúvidas!!! – Sobrou muita coisa! Por isso, aconselho a ida em grupo! A saída fica ainda mais animada e o custo benefício excelente! Farofinha amarela delícia e arroz branco acompanham!

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Acho um charme servir na panela.

Acrescento que eu e Bekous ficamos encantadas com os guardanapos de pano, que tinham um trabalho em renda que era uma belezura. Fiquei sem foto boa deles, mas acho legal deixar alguma coisa sem foto pra dar asas à imaginação de vocês! [hehe É sério! Não é (totalmente) desculpa!]

Não pedimos sobremesa por questões de contenção de gordura! Rs. Mas aguaaamossss! (Um motivo pra voltar!) Eis o cardápio procês:

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Algumas fotos do caminho de volta, pois vale a pena….

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E nossa continha esperta, pra não perder o costume!!!IMG_5868

Ps.: Eu já fui lá à noite para um aniversário de alguém da família de um ex namorado meu e achei o máximo!!! Sério, fica lindo e super charmoso à noite. A iluminação é ótima e você garante aos seus convidados que está lhes proporcionando um lugar inusitado e “cool”, em plena Barra da Tijuca! Acho que vale pesquisar o esquema com eles na hora de fazer um evento fora de casa no casos de os convidados girarem em torno de 60 a 100 convidados! Aqui tem algumas fotos!!

Curtiram?

As fotos de hoje saíram melhores porque foram de dia né? Mas arrumei um esquema ótiiimooo pra tirar fotos de pratos à noite com uma dica ma-ra-vi-lho-sa que uma amiga minha fotografa me deu! Aguardem! Tudo se ajustando cada vez mais por aqui!!

Muitos Beijos!

A RECONFORTANTE ADEGA SANTIAGO.

Destacado

Fui na do Jardim Paulistano, apesar de o restaurante – que tem ares de bar latino – contar com uma unidade no Shopping Cidade Jardim, em SP, também.

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Está deixando de ser novidade eu dizer que amei o ambiente, pois só tenho tido prazer de escrever sobre aqueles que eu realmente amei. E isso conta muito pra mim. Talvez seja o que mais conte nessa minha vida de andanças e explorações gastronômicas. Faz toda a diferença.

O ambiente é todo decorado em tons de madeira, imitando carvalho, bem rústico, mas ao mesmo tempo delicado, contemporâneo, aconchegante e relativamente pequeno. Arrisco dizer que você chega perto de se sentir numa moderna e alegre adega, já que o local parece ser muito frequentado por uma galera mais jovem, descolada. Mas a ideia dos donos é que o local lembre uma taberna portuguesa ou espanhola – que são as especialidades da casa. Tudo bem “cool”. Parece bobo, mas me chamou atenção o guardanapo de tecido de jeans. Sempre valorizo e me encanto com esse tipo de detalhe.

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Fui numa noite de domingo meio chuvosinho delícia com a minha amiga Thalita – já falei dela aqui. Ela comentou que estava com desejo de comer o arroz de pato deles e me contaminou com a vontade. E lá fomos nós. Só nós 2 mesmo. Amo minhas amigas companheiras que topam tudo!

No dia que fomos, vimos uns 2 grupos de jovens adultos que pareciam estar se reunindo com antigos amigos de escola. Mas sem baderna, sem grandes barulhos. Clima bom – ótimo – apenas. Que animou o domingo chuvoso meu e da “Thalits”.

De entradinha pedimos umas Lulas em su Tinta! Nossa! Como eu amo esse molho de tinta da lula! (meu prato preferido é fettuccine com molho de tinta de lula! Mas como não tinha lá – falha, grande falha essa! – foi só a lula mesmo, que estava DE-vi-na)

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Pedimos uns bolinhos de bacalhau tradicionais também – nada a declarar sobre eles – não me marcaram, mas estavam bons – acho que nem cheguei a tirar foto.

Dividimos o arroz de pato com aquele gostinho de “confort food”, MA-RA-VI-LHO-SO! (Matou nosso desejo!) Mas não era muito grande, não. Se for dividir, é essencial pedir uma ou 2 entradinhas.

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Óoobvio que se estávamos numa ADEGA, tudo foi acompanhado desde o início de um vinhozinho tinto dos bons, o que não é sinônimo de caro pra mim, que não sou uma grande conhecedora também, admito.

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Esse carinha aí de costas deu em cima da gente! hahah – deduro logo. Ele tava bêbado, mas olha a vantagem, numa dessas os solteiros podem até acabar arrumando um flerte na Adega Santiago. hahah

As sobremesas de lá são famosas por serem excelentes também. Pedimos os famosos churros de doce de leite, que não tinha muito como errar né? Doce de leite garante qualquer doce pra mim.

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Foto minha e da minha querida amiga Thalits na Adega pra dar um ar maior de pessoalidade a esse Blog que eu chamo de meu. Rs.

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Nossa continha nada modesta desta vez:

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A conta foi bem carinha mesmo. O vinho que escolhemos era barato. Mas pedimos 2. E a entrada das lulas era bem cara também.

Beijos, queridos, tava com saudades! ; )

Informações Úteis sobre a Adega Santiago no Jardim Paulistano:

Site: www.adegasantiago.com.br

Preço Médio: de R$ 100,00 a R$ 175,00

Endereço: Rua Sampaio Vidal, 1072 – Jardim Paulistano – São Paulo – SP

Telefone: (11) 3081 5211/ Delivery!!! (11) 3081-5211

Segunda: 12h – 15h e também 19h – 23h

Terça a quinta: 12h – 15h e também 19h – 00h

Sexta e sábado: 12h – 00h

Domingo: 12h – 22h

Manobrista  no local por R$ 18,00.

Capacidade para 79 pessoas.

O PJ CLARKE’S: CAUSE FRIENDS ARE THE PROOF THAT GOD LOVES US AND WANTS US TO BE HAPPY! : D

Destacado

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A frase original de Benjamin Franklin, que está em todas as franquias do restaurante, é com a palavra “beer”! Não que a gente não reconheça o valor de uma boa cerveja, mas minha amiga Fernanda fez um brunch de ação de graças no PJ Clarke’s do Itaim, em razão de uma grande conquista profissional, e com papéis amarelos mudou a palavra beer por “Friends”, sem perder o charme. Fez muito mais sentido. Pra mim, agora o PJ Clarke’s, como um dos lugares mais democráticos e agradáveis pra reunir os amigos, será sempre o lugar que me lembra de que: “amigos são a prova de que Deus nos ama e quer que nós sejamos felizes!”

O restaurante tem ares de pub inglês, mas é americano. Sua mais antiga unidade é em Nova York, onde existe desde de 1868 – tendo sua fama resistido a eventos como as duas grandes guerras e a depressão de 1929. Segundo o lindo site (http://www.pjclarkes.com.br/historia.php), que conta a linda história do local, o lugar era frequentado assiduamente por celebridades como Frank Sinatra, Jackie Kennedy, que sempre almoçava com seu filho, e Nat King Cole, entre outras. O PJ Clarke’s é um desses lugares cheios de histórias, onde músicas foram escritas em guardanapos de papel, amores se encontraram e se reencontraram. Enfim, acolheu todo esse tipo de acontecimento da vida que a gente ama.

No Brasil, tem franquias em São Paulo – no Itaim Bibi e nos Jardins – tendo aberto suas portas no Rio de Janeiro no bairro no Leblon, este ano!

O Padrão gráfico das paredes externas e internas tem todo o charme art déco das paredes de tijolinhos com estilosos janelões, iluminação baixa e amarelada – super aconchegante – com fotografias penduradas que variam em cada unidade. As Toalhas quadriculadas em vermelho e branco são marca registrada do local e charme absoluto.

Bom, como diria o Jack (Estripador), vamos por partes, já que no Brasil temos 3 franquias pra falar e eu já fui nas 3.

 PJ CLARKE’S DO ITAIM BIBI – NA MARIO FERRAZ 568 (TEL.: 113078-2965)

É o primeiro do Brasil e a única unidade que tem Brunch no final de semana! E onde foi o da minha amiga Fernanda! Ela reservou boa parte do restaurante só pra ela. As comidas do brunch seguem o estilo americano e você encontra desde divinas panquecas e waffles com geléias lindas e suculentas (nossa, muita água na boca de lembrar!) até camarão e etecéteras. Nota mil pra eles.

Seguem fotos de lá retiradas do meu arquivo pessoal:

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Fefs e eu.

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PJ CLARKE’S DOS JARDINS – NA OSCAR FREIRE 497 (TEL.: 11 2579-2765)

Tem o charme de ser numa esquina – e numa esquina super charmosa. O endereço é a ilustre Oscar Freire, dobrando a Padre João Manuel. É menorzinho que o do Itaim – o que talvez me faça preferi-lo, mas é tão bom quanto. Lembro que quando fui lá provei um sanduíche que acompanhava uma maionese caseira de ervas de fazer chorar! Mas pelo que investiguei, o cardápio de todas as unidades é praticamente idêntico.

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Foto da minha galera numa noite paulista dessas no PJ da Oscar:

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PJ CLARKE’S DO LEBLON – NA GENERAL SAINT MARTIN 1227 (TEL.: 21 3547-4704)

Fica bem no comecinho do Leblon, perto da rua que os cariocas chamam de Rua do Canal. Aqui, além de algumas das fotos na parede serem do Rio de Janeiro, eles inovaram e acrescentaram a novidade do Oyster Bar! Demais, né? Amo ostras e elas realmente têm aquele gostinho de mar que combina bem com o Rio.

Fui este sábado, infelizmente não foi dessa vez que provei as ostras do local – vou ficar devendo essa pra vocês com muito prazer! Heheh – mas fiz questão de tirar bastantes fotos de tudo e de todos os pratos pra nós.

O lindo letreiro com o nome do restaurante ainda estava encoberto, não sei por que razão. O serviço não estava 100% como costuma ser. Talvez pelo ajuste que todo local que é novidade passa. Talvez por ser Rio de Janeiro, que perde mesmo pra São Paulo em termos de serviço. Mas também não estava ruim não. Recomendo muito aos cariocas que conheçam o local. PJ Clarke’s sempre vale muito a pena.

Fotos dos nossos pratos no PJ do Leblon e a nossa famosa continha no final, pra vocês terem uma noção dos preços:

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Meu cosmopolitan docinho! Do jeito que amo! Mais que recomendado!

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Nossa entradinha de croquetes com molho de iogurte. Nada demais. Da próxima vez pedirei os nachos, que são famosos no local! Peçam tb! ; )

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Esse sanduíche é o Patrick Joseph Clarke, nome de um antigo proprietário irlandês do restaurante em Nova York, que começou trabalhando lá como bartender. Vem com umas cebolas na cerveja. Eu gostei bastante. Mas 2 dos meus queridos amigos não curtiram muito as cebolas não.

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Esse é o “The Cadillac”. O mais famoso e mais pedido hamburguer! Vem com queijo cheddar. Não tem erro.

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Esse foi o meu! O Asian burguer! Confesso que o tinha subestimado, já que deixei todo mundo escolher antes de mim e escolhi por último! Pra escolher diferente. Pra termos mais pratos pra provar. Mas ameei! Acho que foi o melhor! Sério! Os congumelos no shoyo estavam divinos! Sempre me assusto quando leio a palavra “shoyo”, pois detesto ingredientes ou temperos que abafam os outros sabores dos pratos. Mas o shoyo deste vez foi perfeitamente usado! Uma explosão de sabor esse hamburguer! Recomendo fortemente!

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Esse hamburguer vem com gorgonzola, que dá aquele sabor mais gourmet, sabe? Vai depender do que você estiver com vontade no dia.

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A cheesecake é um dos carros chefes das sobremesas!

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Hamburgueres – que vêm sempre acompanhados de batata frita, cebola frita ou salada – por volta de 40 reais. Drinks bem carinhos.

O BAGATELLE, QUE DE BAGATELA NÃO TEM NADA!

Destacado

O restaurante nova-iorquino que abriu em São Paulo no final de 2012 não poderia ficar de fora do Santa Mordomia. Tem um ambiente encantador, lindo, descontraído, desencanado e romântico ao mesmo tempo. Dá pra entender? Dessa vez não vou descrever, porque as fotos ficaram ótimas. E falam por si.

Mesas do lado de fora. Bem na entrada tem esse jardinzinho pitorescamente atrativo.

Mesas do lado de fora. Bem na entrada tem esse jardinzinho pitorescamente atrativo.

Bagatelle

Vista do lado de dentro. Da nossa privilegiada mesinha redonda que dava pro jardim.  Junto a essa janelona.

Vista do lado de dentro. Da nossa privilegiada mesinha redonda que dava pro jardim. Junto a essa janelona.

A Kate Moss estilizada ali na parede dando um alô.

A Kate Moss estilizada ali na parede dando um alô.

Bagatelle

Fui com 4 amigos, numa segunda-feira. Estava bem tranquilo.Tem um DJ discreto que fica no meio do restaurante tocando uma música lounge baixinha que vai muito bem com todo o contexto – nada que faça você ter de aumentar o tom de voz para falar. Eu fico grata. Foi um jantar agradável e descontraído, mas parece que a partir de quinta a casa bomba. Quinta, sexta e sábado, pelo que me informei – e a partir de um determinado momento umas 23hs – começa a tocar uma musiquinha mais alta –  e o restaurante vira um verdadeiro lounge, com luz mais baixa. Isso enquanto as pessoas ainda estão jantando, porque depois parece que vira uma ótima pré-balada/night. A Thalita, uma das amigas que foi comigo, disse que já foi com um outro grupo de amigas, chegou às 19 horas e só saiu às 05 da manhã – e há quem diga que teve até gente subindo em cima das mesas pra dançar. Não vi e não sei quem foi. Hahah. Mas achei divertido. Pra quem não curte “baladas” fortes, acho que é uma ótima opção de diversão com os amigos. Até porque só dá gente interessante e bonita! ; ).

Mas abre pra almoço também! Exceto segunda. Li em outro Blog que parece que no domingo rola um Brunch que está ficando famosinho também! Atendendo todos os nossos maiores anseios esse Bagatelle! (mãozinhas do whatsApp pro alto nesse momento!)

Gente! Fiz um videozinho do local (novidade no BLOG! hehe) pra vocês sentirem o clima, o som, a “audição” como sentido, do dia que nós fomos, já que cada ida ao lugar parece ser um evento completamente diferente dependendo do dia e do horário. Quero muito introduzir essa memória no Blog em todos os lugares em que rolar uma musiquinha ambiente!

E uma foto com duas das amigas que estavam comigo no dia ; )

BAGATELLE

Eu, Thalita e Dani.

Comida. Achei bem gostosinha…. Muitos pratos com azeite trufado, o que faz ganhar logo todos os pontos do meu coração! E não tem como errar muito. Mas não foi nada excepcional ou surpreendente em termos de alta gastronomia. Apenas sem erros em nenhum dos pedidos da mesa. Acompanhados de vinho branco, pedimos esses pratos aqui ó:

Bagatelle

Nossa entrada comunitária de pizza com algo e azeite trufado que só me lembrei de tirar foto no derradeiro pedaço! heheh. Tava boa.

Bagatelle.

Nhoque com azeite trufado. Tava bom. Sem maiores empolgações. Pedi porque foi o que o garçom recomendou ser o mais pedido e mais tradicional na casa. Mas nhoque não é a minha massa predileta. Deveria ter seguido meus instintos! Ele tinha em porção menor, como entrada individual também. Acho que na próxima pediria ele como entrada.

Bagatelle.

Acho que o nome dessa massa era “corneto” – também nunca tinha ouvido falar. E era também com ele – o azeite trufado (muitos fãs na mesa) – e ovo com a gema mole! Será minha pedida da próxima vez com certeza! Cobicei esse prato do Filipe a noite toda. Ele mal sabe. heheh. Dei uma provadinha que nem deu pra considerar.

Bagatelle

Tartar da Fernanda e ela dando uma pinta pra vocês.

Carne com molho Bernaise da Thalita!

Carne com molho Bernaise da Thalita!

Como pedimos entrada (eu sempre dispenso o couvert e peço uma entrada do cardápio) e 2 garrafas de vinho de mais de 100 reais, a conta dividida por 5 deu 113 reais por pessoa… carinha né? – Nenhuma bagatela à vista! Mas tive a indecência e a generosidade de tirar uma foto da nossa conta pra vocês terem uma noção de onde foram os gastos:

Bagatelle

Informações Úteis:

Site do restaurante: http://bistrotbagatelle.com.br/

Fica na:

Rua Padre João Manuel
950 – Jardins
01411-000 São Paulo

Office: (011)3062.5048
Informações: (011) 3062.5870
[email protected]

Funciona de Todos os dias!! Assim:

Segunda: 19h – 00h

Terça e quarta: 12h – 00h

Quinta e sexta: 12h – 01h

Sábado: 13h -01h

Domingo: 14h – 20h

Preço médio: de R$ 70,00 a R$ 110,00 (segundo a Veja São Paulo)

 

Acesso para deficientes, ar condicionado, couvert – R$ 8,00, Permite levar vinhos (R$ 100,00), Valet/Manobrista (R$ 25,00).

UM CHOU EM PINHEIROS

Destacado

O Jardim de luzinhas.

É mesmo um show. A Chef e Proprietária do local – e do bom gosto – é a Gabriela Barreto. Não consegui descobrir o motivo do nome do restaurante (Restaurante não. Eu o chamaria de recôndito, lugarzinho, jardim da Alice!), mas não poderia ser mais apropriado.

Estou muito feliz de escrever esse post hoje, pois é o tipo de lugar que cala fundo na minha alma e conversa comigo de forma íntima e particular. É relativamente pequeno. Tem romantismo. Tem bossa. Tem originalidade. E tem um quê de secreto, apesar de estar ficando cada vez mais famoso.

Se tem uma imagem que faz os meus músculos da face se moverem involuntariamente em direção a um sorriso meio frouxo e ávido ao mesmo tempo – refletindo nos olhos – é a de luzinhas amarelas suspensas iluminando um ambiente. Não sei por quê. Mas me conquista de cara. E o local me marcou por isso.

A entrada é estreita, com uma árvore na frente. Passada a porta da frente, o ambiente se abre para uma saleta, eu diria que com quantidades de mesas e cadeiras em número suficiente para conservar no local aquele clima de aconchego. E decorada em tons de madeira-elegante-sem-pompa, se não me falha a memória. Depois, a saleta dá acesso a um corredor cheio de paisagem (paisagismo, no caso, onde a natureza é lindamente distribuída) de frente para a cozinha, onde já se pode ir apreciando a delicadeza do preparo dos alimentos e cobiçando o que se pedirá a seguir, já que ali funciona um agradabilíssimo espaço de espera. Ao fundo, abre-se um lindo jardim, bem onde as luzinhas acontecem.

Fui com um amigo meu e esperamos uns 20 minutos, confortavelmente, num sofazinho do corredor da espera, já acompanhados de uma burrata deliciosa com toque de limão. Acho que pedimos logo um vinho. E poderíamos ter ficado ali a noite toda, sem quase fazer questão de que a vez da nossa aguardada mesa no jardim chegasse logo.

A burrata suuper cremosa já suuuuper devorada... ainda na mesinha da espera do corredor.

A burrata suuper cremosa quase no fim… ainda na mesinha da espera do corredor.

O Jardim de luzinhas.

O Jardim de luzinhas. Tinha até uma lareira no meio <3, que não estava acesa.

Bem, ela chegou rápido, e nós tivemos a felicidade de pedir uma recomendação ao garçom, que nos indicou, talvez, o melhor prato que eu comi nos últimos tempos! Acho que sonhei umas 3 noites com ele. Sério. O cardápio está no site. http://chou.com.br/

Nesta página especificamente:

https://dl.dropboxusercontent.com/u/60423290/ChouMenu_F1%20site.18.08.14.pdf

E o “chou” da noite foi esse tagliatelle fresco de 40 reais com raspas de limao e bacon! Peço – encarecidamente – que provem. E isso é quase uma ordem. Hahah. O atencioso garçom nos explicou que a Chef tem uma atração especial por limão – por isso a grande quantidade de pratos com ele – que é usado brilhantemente – dando um frescor totalmente bem-vindo e apropriado aos alimentos – sem nenhum exagero ou acidez.

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O tal! A foto ficou escura porque o ambiente é escurinho – do jeito que eu amo! – Não usei flash de propósito, mas se vocês preferirem posso começar a usar uns efeitinhos na hora de tirar foto dos pratos!

Esse amigo que me acompanhou curte dividir as coisas que nem eu. Então, apesar de eu poder ter comido uns 3 pratos daquele tagliatelle divino – que nem é grande não – nós o dividimos. Mas a quantidade é mesmo para 1 pessoa – não sei se recomendo a divisão – a não ser que sejam exóticos como nós e deem valor ao comer pouco para dar espaço à variedade! Haha. Digo isso, porque depois ainda dividimos um Kafta de cordeiro e uma beterraba com um molho que parecia ser algo como coalhada seca, que estavam muito bons também (esses dois, que estavam na parte de “entradas” do cardápio, eu fui convencida a pedir, já que beterraba está entre os alimentos que menos “amo” na vida – mas fui surpreendida). Percebi que tudo no CHOU tem essa assinatura de sabores frescos, leves e delicados, pensada de uma forma genial.

O kafta e a beterraba quase no fim...

O kafta e a beterraba quase no fim…

A sobremesa ficou por conta de um arroz doce com doce de leite. Provei muito pouco. E confesso que não me lembro do gosto. Mas arriscaria dizer que não é tão doce (eu curto as sobremesas bem doces!). Essa foi outra que foi escolha desse meu amigo-cheio-de-vontades que foi comigo! Hahaha. Ele já tinha provado e fez propaganda da sobremesa desde que chegamos ao restaurante! Heheh. Disse que era melhor que os melhores prazeres dessa vida. Eu acreditei né. Mas não sei se concordei. Haha. Depois que vocês forem deem o feedback e a opinião de vocês!

o arroz com três "leches"! E o doce de leite.

o arroz com três “leches”! E o doce de leite.

Informações Úteis:

De terça a quinta: 20h – 00h / Sexta e sábado: 20h – 01h / Segunda e domingo: fechado

Preço Médio: de R$ 100,00 a R$ 175,00 por pessoa.

Cartões de crédito:

Amex; Diners; Mastercard; Visa

Cartões de Débito:

Maestro; Rede Shop; Visa Electron

Endereço: Rua Mateus Grou, 345 – Pinheiros – São Paulo – SP

Telefone: (11) 3083 6998

LA MAR – O PERUANO CHIQUINHO PARA OS AMANTES DE CEVICHE EM SÃO PAULO

Destacado

Oi, gente!

Logo que anunciei no meu instagram pessoal a criação do Blog, postei uma foto desse restaurante Peruano que fui conhecer no dia do aniversário do meu pai. E disse – empolgada que sou – que o restaurante inauguraria o Blog, apesar de ter vários (!) outros na manga. E que têm até mais a ver comigo, que nem sou lá tãao fã de ceviche e comida demasiadamente apimentada – como outros fanáticos que conheço – umas amigas minhas vão se identificar! Rs.

Mas confesso que adorei conhecer o restaurante! Pelo momento. Pelo clima. Pelas companhias (pai e mãe só pra mim! Sem irmãos – hahah – “a-egoísta-malvada!”– mas é que é raro esse tipo de exclusividade na minha enorme e amada família) e porque fez ressuscitar no meu coração a vontade de escrever sobre eles – os restaurantes – que me encantam por serem um dos melhores programas noturnos, na minha opinião. Por aguçarem todos os sentidos – e todos eles me importam. Sério. Pensa. Visão, olfato, paladar, audição e tato! (Se vc está com dificuldade de “visualizar” o tato é só pensar na sensação corpórea que aquela taça de vinho te dá! Rs.)

Além do que, se ele agradou aos meus pais, agradará à clientela mais exigente! – meus pais tem um estilo mais tradicional, e – confesso – divergimos muito em relação a vários restaurantes mais contemporâneos, mas podemos abordar esse assunto depois – já que ainda falaremos muitos dos contemporâneos, incluindo os que dividem opiniões! Que pra mim são os melhores! hahah

Voltando ao restaurante em foco, a proposta de servir comida peruana de uma forma mais chiquezinha e completa, com entrada, prato principal e sobremesa me atraiu bastante. Até então, só conhecia simples e discretas Cevicherias. Ocorre que, neste restaurante, o ceviche é apenas a entrada! Sim! Uma experiência peruana completa! E  é encantador desde o site: http://www.lamarcebicheria.com/sao-paulo/  Vale muito a pena a visita – assista ao videozinho! ; ) – é site feito com carinho, sabe? Mas o ambiente mostrado ali não é o de SP! Já que a marca do restaurante tem estabelecimentos em Bogotá, Lima, Miami e São Francisco, além de São Paulo.

O de Sampa é assim ó:

Assim que vc chega.

Assim que vc chega.

Do lado de fora.

Do lado de fora.

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Vista do segundo andar - onde ficam os toilets.

Vista do segundo andar – onde ficam os toilets.

Fomos à noite, mas acho que cabe um almoço agradável lá também.

Pedimos o famoso Pisco Sour. Sou relativamente fresca para bebibas. Só gosto das de mulherzinha. Pedi um shot pequeno e doce. E curti a bebida. Mesmo. É uma bebida tipicamente peruana, mas conhecida em toda a América do Sul – feita de pisco (aguardente obtida da destilação da uva) + limão + pimenta + clara de ovo. Delícia!

Pisco Sour.

Pisco Sour.

De entrada pedimos uma degustação de ceviches! Lembrando que a pimenta e a acidez do limão agregam um certo incômodo ao meu paladar, os meus preferidos foram o verdinho e o de tamarindo – se eu não me engano. Mas todos foram muito elogiados pelos demais integrantes da mesa.

Se você tiver ido só pelos Ceviches, estiver visando um bom custo-benefício do restaurante e ainda quiser se manter em forma, acho que dá pra parar por aí e sair super satisfeito tendo conhecido um lugar novo e chiquetoso!

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De prato principal pedimos uma “plancha” bem gostosa e um arroz meio negro – bastante apimentado, mas interessante.

"Plancha" e panelinha de arroz negro com frutos do mar por cima. 3 pessoas comem mais que bem! ; )

“Plancha” e panelinha de arroz negro com frutos do mar por cima. 3 pessoas comem mais que bem!; )

Pedimos 2 sobremesas que estavam bem boas! Não me lembro os nomes e só pensei em tirar foto quando já estavam acabando! Mas acho que vale dar uma explorada no cardápio!

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?. Mas era boa.

La Mar.

Tinha algo com limão. Pelo que me lembro foi a vencedora entre as duas que pedimos! hehehe Na próxima eu prometo que anoto!!!

Preço médio: R$ 51,00 a R$ 75,00 por pessoa! (Mas, desde já, deixo claro que acho a faixa de preço algo mtmtmtmto variável e subjetivo em qualquer restaurante! Depende muito do vinho que se pede – quase sempre é isso que encarece – e, algumas vezes, da disposição das pessoas (ou não) em admitir que podem dividir um prato e sair satisfeitas! – acontece muito das pessoas se sentirem empanturradas ao fim de um almoço ou jantar e ainda pagarem caro por isso! Concordam? Sejam espertos! Dividam! Provem mais variedades e comam até um nível em que o prazer da comida continue um prazer! Sério! Pra mim, a comida tem que ser um prazer no antes, no durante e no depois! ; )))

Espero que tenham curtido! Deem notícias! Vamos trocar babados, informações e novidades!!! A ideia é ir dando um “tchan” no Blog com o tempo, melhorando as imagens e ir vendo o que funciona e o que não funciona, enquanto eu vou aprendendo a mexer nessas plataformas tecnológicas! heheh

Mtos bjos, queridos!!